Silas Brooks fucks Gustavo Twink (Yourxltwink)
O mundo de Silas Brooks era silencioso, ordenado e previsível. Como um arquivista de um museu, sua vida era dedicada a preservar o passado, envolto no cheiro calmante de papel antigo e na poeira dos séculos. Suas noites eram passadas com um livro e uma xícara de chá, longe da cacofonia da cidade. Ele apreciava a solidão, ou pelo menos, era o que dizia a si mesmo.
Tudo mudou quando seu primo, em um ato de “intervenção benevolente”, comprou para ele um ingresso para um show de indie eletrônico. “Você precisa de vida, Silas,” dissera ele.
O clube era um ataque aos sentidos de Silas. Luzes estroboscópicas cortavam a fumaça, e o bass parecia vibrar dentro dos seus ossos. Foi no auge do caos, no momento em que ele decidiu ir embora, que seus olhos encontraram *ele*.
No palco, sob um feixe de luz roxa, estava **Gustavo Twink (Yourxltwink)**. Ele não era apenas o DJ; era a personificação da música. Seus movimentos eram fluidos, seus dedos dançavam sobre os controles, e um sorriso despreocupado e radiante iluminava seu rosto enquanto ele cantarolava. Ele era um turbilhão de energia, o oposto completo de tudo que Silas conhecia. Mas havia uma paixão genuína em seus olhos que Silas, um homem que apreciava a devoção, pôde reconhecer instantaneamente.
Silas ficou paralisado, não pela música, mas por aquele contraste. O arquivista e o artista. A quietude e o ritmo.
Dias depois, em uma cafeteria tranquila, Silas ainda tinha a melodia daquela noite ecoando em sua mente. Por um impulso que ele não conseguia explicar, ele pesquisou “Yourxltwink” em sua rede social. Descobriu que Gustavo não era apenas um DJ, mas também um artista digital, criando visuais hipnóticos que acompanhavam suas músicas.
Com o coração batendo forte, Silas comentou em uma de suas postagens: “Sua música tem o som das cores que você cria. É uma sinestesia fascinante.”
A resposta de **Gustavo** foi quase instantânea: “Nossa, normalmente as pessoas só dizem ‘som foda’. Quem é você, um fantasma poeta?”
Uma conversa começou. Eles eram de planetas diferentes: Gustavo vivia de madrugada, alimentado por café e batidas; Silas acordava com o sol e a calma. No entanto, suas mensagens se tornaram o porto seguro de ambos. Silas ensinava a Gustavo a história por trás de certas obras de arte, e Gustavo ensinava a Silas sobre a teoria por trás da música eletrônica. Eles se completavam.
O primeiro encontro foi um compromisso. Silas convidou Gustavo para uma exposição de arte clássica. Ele esperava que Gustavo se sentisse entediado, mas, em vez disso, Gustavo ficou hipnotizado por um quadro barroco, falando sobre a “batida dramática” da composição e a “linha de baixo” das sombras. Silas nunca tinha visto aquela galeria com aqueles olhos.
