NaniDanielG gets fucked by french stud Aaron Hugese

O apartamento de NaniDanielG — ou apenas Daniel para os poucos que o conheciam — era um santuário de nostalgia organizada. Prateleiras abarrotadas de action figures enfileiradas com precisão, posters de animes clássicos emoldurados, e o zumbido constante de um PC gaming rodando um MMO. Sua vida era um arquivo digital de fandoms, memes cuidadosamente curados e uma solidão que ele disfarçava com threads infinitas no Twitter.
Aaron Hugese não era um homem que passava despercebido. Com quase 1,90m de altura e ombros que pareciam preencher qualquer porta, ele era um entregador de móveis. Suas mãos, calejadas e fortes, eram feitas para carregar sofás e armários, não para a delicadeza dos mundos que Daniel habitava. Sua vida era de ruas, trânsito e a satisfação física de um trabalho bem feito.
O destino — ou uma encomenda mal endereçada — os uniu. Aaron subiu as escadas do prédio de Daniel carregando uma pesada caixa contendo uma estátua limitada de um personagem de um jogo que ele nunca tinha ouvido falar.
“Assinatura para NaniDanielG?” Aaron perguntou, suando e lendo o nome do rótulo.
Daniel abriu a porta, seus olhos wide atrás dos óculos de grau. “Sim, sou eu. Pode deixar aí mesmo,” ele disse, apontando para um espaço minúsculo no corredor.
Aaron, por hábito, olhou para dentro do apartamento. E parou. Sua visão foi atraída não pela coleção, mas por uma prateleira específica. Entre as figuras brilhantes, havia uma pequena, simples, de um robô de um anime antigo dos anos 80.
“Cara… é um Daitarn 3?” Aaron soltou, a voz perdendo um pouco a aspereza profissional.
Daniel congelou. Ninguém, *ninguém*, jamais tinha reconhecido aquela figura.
“Você… você conhece?”
Um sorriso largo e fácil abriu-se no rosto de Aaron. “Meu avô tinha um VHS com os episódios. Eu assistia toda tarde quando ele me cuidava. Era minha coisa favorita.”
Aquele foi o primeiro fio, puxado de um lugar que nenhum dos dois esperava. Aaron não era apenas músculos; ele era uma cápsula do tempo de memórias afetivas. E Daniel não era apenas um colecionador; ele era um guardião de histórias.
O amor deles não foi um evento grandioso. Foi construído de entregas. Aaron começou a aparecer no fim do expediente, não para entregar nada, mas para ver se Daniel queria ajuda para montar um novo modelo de *Gunpla* que exigia “mãos firmes”. Daniel, em troca, começou a criar playlists de openings clássicos de anime para Aaron ouvir no trânsito.