Alex Mendes fucks a fleshjack

O mundo de Alex Mendes era feito de linhas. Linhas retas em plantas baixas, curvas suaves em esboços de móveis e o horizonte perfeitamente nivelado da cidade vista de seu escritório de arquitetura. Sua vida era um exercício de controle, precisão e previsibilidade. O caos era um erro de projeto a ser corrigido.
Tudo desmoronou em uma simples cafeteria.
Ao pegar seu café com leite das mãos da barista, seus dedos se encontraram. Foi um toque rápido, banal, mas algo como um curto-circuito percorreu o braço de Alex. Ele olhou para a mulher. Ela tinha olhos verdes que pareciam conter um bosque inteiro e um nariz salpicado de sardas. Usava um vestido florido, desproporcionalmente alegre para uma manhã de segunda-feira.
“Desculpe,” disse Alex, automaticamente, recuando sua mão como se tivesse tocado fogo.
“O café ou o toque?” ela respondeu com uma risada, um som leve e musical que fez algo dentro do peito de Alex se desprender.
Ele não soube o que dizer. Balbuciou um “obrigado” e fugiu, mas a imagem daqueles olhos verdes o perseguiu o dia todo, borrando as linhas retas de suas plantas.