Afternoon Heat in NYC – Alex Kof and Jack Emhoff fuck

O silêncio no apartamento de Alex Kof era tão profundo que você podia ouvir o zumbido da lâmpada da cozinha. Era um silêncio planejado, meticulosamente construído com tapetes grossos, livros alinhados e uma rotina imutável. Alex, um arquiteto que desenhava linhas retas para a vida dos outros, vivia dentro de suas próprias linhas.
Essa geometria perfeita desmoronou numa terça-feira, quando Jack Emhoff se mudou para o apartamento ao lado.
Jack era o caos em forma de pessoa. Músico, sua vida era uma sinfonia de ruídos desencontrados: o baixo ecoando às 3 da manhã, risadas altas no corredor, o cheiro de tinta a óleo e café queimado que escapava por baixo de sua porta. Alex, de ouvido colado na parede, tentava catalogar cada transgressão sonora.
Um dia, a água começou a vazar do teto de Alex, formando uma mancha grotesca no seu sofá branco de linho. Foi a gota d’água. Ele bateu na porta do vizinho com fúria contida.
A porta se abriu para um Jack de cabelos desalinhados e olhos sonolentos, vestindo um roupão manchado de tinta.
“Ah, é. O som. Desculpa,” disse Jack, antes mesmo que Alex abrisse a boca.
“É a água,” respondeu Alex, rigidamente. “Está destruindo meu sofá.”
Jack olhou para ele, e então um sorriso lento iluminou seu rosto. “Um sofá pode ser salvo. Um novo vizinho, talvez não. Quer entrar? Prometo não inundar você de novo.”
Contra toda a sua lógica, Alex entrou.
O apartamento de Jack era um mapa de sua mente criativa: partituras espalhadas pelo chão, quadros inacabados nas paredes, uma guitarra sem cordas no sofá. Era um pesadelo para o senso de ordem de Alex, mas também era… vibrante. Era vivo.
Jack lhe ofereceu um café horrível e, em troca, Alex organizou suas partituras em pilhas que fariam sentido. Foi um pacto não dito. Jack começou a tocar mais baixo; Alex começou a deixar sua porta entreaberta.
As linhas retas de Alex começaram a se curvar. Ele se encontrou rindo alto em uma discussão sobre a melhor música dos anos 80 às 2 da manhã. Seu apartamento imaculado agora tinha um pincel esquecido no balcão da cozinha e uma xícara extra para café.