Cumshot compilation – Siah Artis (prettyskinboi)

O metrô de Nova York era um rio subterrâneo de solidão. Siah Artis sentia isso todos os dias, encostado na porta do vagão 7, indo de Harlem ao seu emprego de auxiliar de cozinha no centro. Sua vida era um ciclo de tábuas de corte e trens lotados, suas mãos—que um dia sonharam em esculpir—agora picando cebolas em cubos perfeitos.

Toda terça e quinta-feira, por volta das 8h15, ela entrava no vagão.

Ele não sabia seu nome, então deu-lhe um: **Luz**. Porque era isso que ela trazia quando as portas deslizavam abertas na estação 96th Street. Usava vestidos que pareciam feitos de céu de verão e trazia um caderno de croquis com a capa gasta.

Por um ano, ele a observou. Ela desenhava freneticamente, os olhos sérios, a mão dançando sobre o papel. Siah começou a viver para esses breves dez minutos compartilhados no trem. Um dia, o caderno escorregou do colo dela e abriu-se a seus pés. A página revelou um desenho—*ele*. Não o Siah invisível, auxiliar de cozinha, mas o Siah como um guerreiro melancólico, com facas de chef cruzadas nas costas como espadas, seus olhos sábios e tristes capturados com precisão devastadora.

Ele pegou o caderno, as mãos tremulas. “Como…?”

Ela corou, um rubor que ia das bochechas até a base do pescoço. “Eu… eu te vejo também”, sussurrou. “Todo dia. Você tem as mãos de um artista.”

Naquela manhã, Siah perdeu sua estação. Caminharam até um café pequeno, e ele soube que ela se chamada Elara, uma estudante de moda. Ela confessou que o observava pela janela do trem, de pé na plataforma, às vezes esperando um vagão a mais só para vê-lo mergulhado em seus pensamentos.

“Eu era escultor”, ele confessou, pela primeira vez em anos. “Parei.”

“Por quê?”

“A vida”, ele encolheu os ombros, o peso da palavra pairando entre eles.

Elara estendeu a mão através da mesa, tocando seus dedos—aqueles dedos que ela desenhara tantas vezes. “A vida é o melhor material que temos, Siah.”

Na semana seguinte, ela não apareceu na terça-feira. Nem na quinta. Siah sentiu seu mundo desbotar novamente para tons de cinza. No sábado, ele faltou ao trabalho e foi até a escola de moda que ela mencionara. Esperou por horas.

Ao anoitecer, ele a viu saindo, com o rosto pálido e cansado. Quando ela o viu, parou. “Minha avó ficou doente. Tive que ir para Boston.”