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Good sex after sport – Aylan Lust, Niamorxx

O apartamento de Aylan Lust era um monumento ao caos criativo. Roupas de festas passadas penduradas em esculturas abstratas, livros de filosofia espalhados no chão de mármore e um cheiro constante de tinta a óleo e absinto. Ele era um artista visual, e sua vida era sua instalação mais ousada. Sua beleza era ácida, perturbadora, e ele colecionava corações como quem coleciona selos raros – por um tempo, até perder a graça.

Niamorxx era seu oposto silencioso. Ele se mudou para o apartamento ao lado, um espaço minimalista e branco que cheirava a limão e ordem. Trabalhava com restauração de dados, passando dias recuperando memórias digitais de discos rígidos corrompidos. Sua vida era uma linha reta e previsável, um antídoto para o mundo barulhento lá fora.

O primeiro encontro foi uma colisão de mundos. Aylan, embriagado e inspirado, tentou pendurar uma “escultura” feita de talheres velhos na porta de Niamorxx às 3 da manhã. A porta se abriu, revelando Niamorxx de roupão, seu rosto iluminado apenas pela tela do laptop que ele carregava.

“Está perdido?”, perguntou Niamorxx, sua voz era calma, sem vestígio de sono ou irritação.

Aylan, surpreso pela serenidade daquele homem, gaguejou. “Estou… expandindo as fronteiras da arte para o corredor.”

Niamorxx olhou para a monstruosidade de garfos e colheres. “O ângulo de fixação está errado. Vai cair em dez minutos.” E fechou a porta.

Nove minutos e meio depois, a escultura desabou com um estrondo metálico. Aylan não conseguiu parar de rir no corredor, sozinho. Ele estava fascinado.

Aylan começou a provocar Niamorxx com pequenas invasões. Um café extra-forte e amargo deixado na porta dele. Um post-it com um verso de Bukowski colado no visor. Niamorxx nunca reclamava. Apenas devolvia a xícara lavada ou respondia o post-it com uma linha de código que, quando pesquisada, levava a um poema digital perdido em um fórum obscuro.

Era um jogo de linguagens opostas que apenas eles entendiam.

A virada aconteceu quando o computador de Aylan, o repositório de toda a sua arte digital, morreu. Desesperado, ele bateu na porta de Niamorxx, seu rosto pálido de verdadeiro pânico.

Niamorxx olhou para a máquina inerte como um médico olha para um paciente. “Posso tentar”, disse simplesmente.

Ele passou a noite toda trabalhando. Aylan ficou sentado no chão imaculado da sala, observando aquelas mãos hábeis navegarem por linhas de comando, recuperando fragmentos de beleira que Aylan achava perdidos para sempre. De dentro do caos, Niamorxx estava trazendo ordem. E de dentro da ordem aparente de Niamorxx, Aylan via uma paixão intensa e focada que rivalizava com a sua.

Quando o sol nasceu, Niamorxx devolveu o laptop, todo o seu trabalho salvo.

“Por que você fez isso?”, perguntou Aylan, sua voz rouca.

Niamorxx ergueu os olhos, cansados mas serenos. “Porque o seu caos é um tipo de dados que vale a pena ser recuperado. E eu não quero viver em um mundo sem ele.”

Naquela manhã, pela primeira vez, Aylan não quis perturbar, não quis chocar. Ele apenas se inclinou e beijou Niamorxx, um beijo lento e profundo que sabia a café, a código e a um novo tipo de arte: a arte de ser compreendido. E no apartamento branco e silencioso, o caos de Aylan finalmente encontrou um lar.

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