Justin The Jock and SLCboys fuck

O campus da universidade era um planeta com duas luas em órbitas opostas. **Justin The Jock** era a estrela do time de futebol americano, um furacão de energia atlética, festas barulhentas e tapinhas nas costas. Sua vida era um roteiro previsível de treinos, jogos e comemorações, seu mundo definido pelas linhas de um campo.
Os **SLCboys** (Sebastian, Leo e Caleb) eram o oposto. Eles eram o trio de teatro, sempre envoltos em cachecóis, carregando pilhas de livros e discutindo peças de Ibsen nos corredores do Departamento de Artes. Seu mundo era feito de nuances, subtexto e a magia do palco.
O caminho deles nunca deveria se cruzar. Até que o diretor de teatro, num ato de “integração comunitária”, escalou Justin para a peça da primavera: *Um Sonho de Uma Noite de Verão*. A piada era óbvia. O jogador durão interpretando Bottom, o tecelão que vira um burro.
Justin apareceu no primeiro ensaio com desdém, seus ombros largos quase não cabendo na porta. Ele esperava arrogância, elitismo. Em vez disso, encontrou paciência.
Sebastian, o diretor, explicou a motivação do personagem com uma calma que desarmou Justin. Leo, o figurinista, mediu seu torso com uma fita métrica, seus dedos suaves contrastando com a força do atleta. E Caleb, o responsável pela iluminação, ofereceu-lhe um café, perguntando sobre sua rotina de treinos com genuíno interesse.
Justin, que estava acostumado a ser tratado como um troféu, foi visto como um projeto. E, estranhamente, ele gostou disso.
Nos ensaios, ele se descobriu lutando com as palavras de Shakespeare, sua língua pesada para aquele ritmo poético. Sebastian ficava depois do horário, trabalhando com ele. Leo ajustava seu traje, transformando sua força física em algo cômico e encantador. Caleb criava um foco de luz que fazia Justin se sentir, pela primeira vez, não como um número da camisa, mas como um personagem.
Ele foi sendo conquistado, não por um, mas pelos três. Pela inteligência tranquila de Sebastian, pela criatividade meticulosa de Leo e pela gentileza quieta de Caleb.
A noite da estreia chegou. Nos bastidores, Justin, com a cabeça de burro, estava nervoso. Os três SLCboys estavam ao seu lado, sussurrando palavras de incentivo, ajustando sua fantagem, uma unidade de apoio.
“Você consegue, Justin,” Sebastian sussurrou.
“Eles vão te amar,” Leo acrescentou, dando um tapa amigável em seu ombro.
“Quebre uma perna. Mas não literalmente, precisamos do nosso astro do futebol,” Caleb brincou, fazendo Justin rir.
O espetáculo foi um sucesso. Justin foi surpreendentemente tocante e engraçado. Nos aplausos finais, sob a luz quente do palco, ele olhou para os três homens nos bastidores. E entendeu.
O amor que ele sentia não era por um deles. Era pelo modo como os três juntos haviam desfeito seu mundo e o tinham remontado, mais colorido e inteligente. Era pela maneira como eles funcionavam como um só coração em três corpos.
No after-party, longe das multidões, Justin encontrou os SLCboys compartilhando uma garrafa de vinho barato.
“Então…” Justin começou, suas mãos de quarterback agora incrivelmente desajeitadas. “O que um cara tem que fazer para conseguir um encontro com… vocês?”
Sebastian, Leo e Caleb trocaram um olhar, um sorriso único se formando entre os três.
Sebastian falou pelo grupo. “Você já conseguiu, Justin. Você já está na peça.”
E naquela noite, o astro do futebol e os três reis do teatro descobriram que o amor, às vezes, não é um dueto, mas um quarteto. E a melhor peça não está no palco, mas nos bastidores da vida real, onde quatro corações diferentes aprenderam a bater no mesmo ritmo.