ValentinoBoy fucks Romeo Twink again, ending in an explosion of cum

O mundo de Romeo Twink era feito de poeira de glitter e batons brilhantes. Ele habitava um pequeno apartamento cujas paredes estavam cobertas por pôsteres de divas pop e looks que ele mesmo desenhava. Do lado de fora, na rua de paralelepípedos, vivia ValentinoBoy.
ValentinoBoy não era um boy qualquer. Era um artista de rua que pintava murais gigantescos, com mãos sempre manchadas de tinta, jeans desbotados e um coração que parecia carregar o peso e a beleza do mundo. Enquanto Romeo criava beleza com o corpo e a voz, Valentino criava com as mãos e a alma.
Eles se cruzavam todos os dias na escadaria do prédio. Romeo, subindo leve como uma pluma; Valentino, descendo firme como uma rocha. Um sorriso tímido, um aceno de cabeça. Nada mais.
Até que uma tarde, Romeo chegou em casa com o coração aos pedaços. Uma audição tinha sido um desastre. A chuva fina embaçou o glitter em seu rosto. Ao subir as escadas, parou. Lá estava, na parede cinza do corredor, um mural novo.
Era a figura estilizada de um falcão, suas asas não eram de penas, mas sim de incontáveis fragmentos de espelhos. E cada fragmento refletia uma cor, uma luz, um pedaço do céu. Era a coisa mais forte e mais frágil que Romeo já tinha visto. E no canto, as iniciais “V.B.”.
Naquela noite, Romeo não conseguiu parar de pensar no falcão de espelhos. Ele se viu naquelas asas: brilhante, quebradiço, feito de pedaços que tentavam refletir o mundo. Na manhã seguinte, deixou um bilhete na porta do ateliê de Valentino.
“Seu falcão me mostrou que até os quebrados podem voar. Obrigado. – R.T.”
A resposta veio em um pequeno desenho deixado debaixo de sua porta: um rascunho delicado de um rouxinol, com um único raio de sol iluminando seu peito.
Assim começou seu silencioso romance. Bilhetes, desenhos, pequenos presentes deixados nas escadas. Romeo deixou um batom vermelho-cereja. Valentino respondeu com um pequeno tubo de tinta da mesma cor. Era um idioma próprio, feito de cores e metáforas.
O ápice foi um convite. Um bilhete de Valentino: “Encontre-me no telhado ao pôr do sol.”
Com o coração batendo forte, Romeo subiu. Lá estava Valentino, e atrás dele, um mural que tirou o fôlego do jovem twink. Era um retrato deles dois: Romeo, com sua coroa de glitter, e Valentino, com suas mãos sujas de tinta. Eles não se tocavam, mas entre seus corpos, as tintas e os glitters se misturavam, formando um arco-íris que fluía e se entrelaçava, impossível de separar.
Sem uma palavra, Valentino estendeu a mão. Romeo colocou a sua, fina e adornada com anéis, naquela palma áspera e cheia de histórias. O toque foi uma explosão silenciosa. O mundo barulhento lá embaixo desapareceu.
Sob o céu cor de mel, sentados na beira do telhado, eles finalmente se encontraram. Romeo apoiou a cabeça no ombro de Valentino, cheirando a tinta a óleo e esperança. Valentino envolveu-o com o braço, sentindo a fragilidade e a força daquela alma artística.
Eles não precisavam de um balcão dramático ou de poções de feitoria. Apenas daquele telhado, daquela vista, e da coragem de, finalmente, deixar que seus mundos – o glitter e a tinta – se misturassem para criar algo inteiramente novo, e profundamente seu.