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O vento cortante do inverno sibilava entre os pinheiros da Floresta de Prata, mas dentro da cabana de Erick Dot, o calor da lareira dançava nas paredes de madeira. Erick, um lenhador de mãos calejadas e sorriso tímido, vivia uma existência solitária, marcada pela rotina do machado e pela quietude da neve. Sua vida era um bordado silencioso, com pontos regulares e previsíveis.

Tudo mudou com a tempestade.

A mais feroz do ano trouxe não apenas a neve em turbilhões, mas também um vulto cambaleante até sua porta. Era Markin Wolf, um artista de passagem cuja fama de pintor selvagem e espírito livre era conhecida até nos confins da floresta. Ele estava ferido, a perna sangrando após uma queda em um desfiladeiro.

Erick, movido por uma compaixão inata, trouxe-o para dentro. Os dias se transformaram em semanas. A perna de Markin sarava lentamente, e a cabana de um só homem tornou-se o refúgio de dois. Onde Erick era silêncio, Markin era cor; onde Erick era ordem, Markin era caos criativo. Ele pintava nas paredes, nas mesas, até mesmo no avental de Erick, transformando a vida monótona do lenhador em um turbilhão de azuis celestes e vermelhos passionais.

Erick ensinou a Markin a ler os sinais da floresta, o canto dos pássaros antes da neve, a textura da madeira boa. Markin, em troca, ensinou a Erick a ver. Mostrou-lhe que o musgo não era apenas verde, mas uma tapeçaria de esmeralda e jade; que o pôr do sol não era o fim do dia, mas uma explosão dourada digna de ser imortalizada.

Foi em um desses crepúsculos, com o céu pintado nas cores que Markin tanto amava, que o silêncio caiu sobre eles de uma maneira diferente. Erick olhava para as mãos de Markin, manchadas de tinta permanente, e sentiu uma pontada no peito que não tinha nada a ver com o frio.

— A neve está derretendo — disse Erick, sua voz um sussurro rouco quebrando o quieto momento.

Markin olhou para ele, seus olhos, tão vivazes, agora sérios. — Sim. Logo poderei seguir viagem.

O ar pareceu sair da cabana. A ideia do silêncio retornar, da solidão sem os rabiscos coloridos de Markin, era insuportável para Erick.

— E se você ficasse? — a palavra saiu antes que ele pudesse detê-la. — E se esta… se esta fosse a sua viagem?

Markin estudou o rosto de Erick, o convés de nervos e esperança em seus olhos. Um sorriso lento, tão quente quanto as chamas da lareira, iluminou seu rosto.

— Erick Dot — ele disse, o nome soando como uma poesia em seus lábios. — Eu tenho viajado por todo este vasto mundo em busca de beleza. E a mais pura, a mais resiliente que já encontrei, não está em nenhum dos meus quadros. Está aqui. Nesta cabana. Em você.

Ele estendeu a mão, e sua palma, marcada por mil tintas, encontrou a de Erick, calejada por mil lenhas. Era o toque de dois mundos, o encontro da terra com o céu.

Markin não partiu com o degelo. Ele ficou, e sua presença não preencheu o silêncio de Erick; transformou-o em uma nova melodia. A cabana à beira da floresta tornou-se um ponto de cor no manto branco, um testemunho de que o amor pode brotar no solo mais inesperado. Erick, o homem das raízes profundas, e Markin, o homem do vento, descobriram que suas histórias, quando entrelaçadas, formavam uma tapeçaria mais bonita e completa do que qualquer um poderia ter criado sozinho. E no coração da Floresta de Prata, eles encontraram não apenas um refúgio, mas um lar um no outro.

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