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Edu Phoenix and Giovani Jacob – threesome with Nano Maso

Era consenso entre os colegas de trabalho que Edu Phoenix era um fogo de artifício que havia esquecido de explodir. Ele tinha um nome grandioso, mas uma existência silenciosa. Passava os dias na biblioteca municipal, organizando livros com uma precisão quase melancólica, seus olhos cor de âmbar perdidos em mundos que só ele enxergava. Sua vida era um sussurro em letra cursiva.

Até que Giovani Jacob chegou à cidade, como um acorde dissonante de uma guitarra em uma sala de leitura.

Giovani era o oposto: um escultor que trabalhava com metais retorcidos e sons distorcidos. Seu cabelo era uma desordem de cachos escuros, suas mãos, marcadas por cortes e soldas, pareciam ter brigado com a beleza e saído vitoriosas. Ele alugou o galpão ao lado da biblioteca, e o silêncio habitual foi quebrado pelo rugido de uma serra elétrica e pelo eco de música alternativa.

Edu odiou-o no primeiro dia. No segundo, encontrou um livro de poesias de Bukowski esquecido no balcão de empréstimo, com o nome “Giovani Jacob” rabiscado na contracapa com letra firme. A surpresa foi um nó em seus pensamentos. Como alguém que moldava o caos em formas tangíveis podia se alimentar das mesmas palavras que ele?

A terceira semana trouxe a chuva, e com ela, Giovani, encharcado e sem guarda-chuva, refugiando-se na biblioteca. Seus olhos, da cor do aço temperado, encontraram os de Edu.

“Precisa de um lugar seco?” Edu perguntou, a voz um pouco áspera pelo desuso.

“Só se não se importar com um pouco de bagunça”, Giovani respondeu, um sorriso fácil nos lábios.

Foi o suficiente. A conversa, que começou sobre o clima, desviou-se para os livros, para a arte, para a solidão de se sentir um estranho em qualquer lugar. Edu descobriu que o barulho no galpão era a trilha sonora da paixão de Giovani por dar voz ao ferro mudo. E Giovani descobriu que por trás da quietude de Edu, havia um vulcão de sensibilidade adormecido.

Os encontros tornaram-se rotina. Giovani aparecia no fim do expediente de Edu com dois cafés e uma pergunta provocativa. Edu, por sua vez, começou a visitar o galpão, sentando-se em um banco de madeira áspera, observando as mãos habilidosas de Giovani transformarem sucata em alma. Ele, que sempre viveu entre linhas retas e regras, estava aprendendo a beleza das arestas irregulares.

Uma noite, sob a luz fraca de uma lâmpada pendente no galpão, Giovani mostrou-lhe sua obra mais recente: uma escultura de metal retorcido que se assemelhava a uma fênix com as asas quebradas, mas com o pescoço erguido em desafio. No peito da ave, ele soldara fragmentos de páginas de livros velhos.

“Chamo ela de ‘O Bibliotecário’,” Giovani disse, a voz suave. “É sobre alguém que carrega mundos inteiros dentro de si, mas tem medo de voar.”

Edu não disse nada. Suas mãos, acostumadas à delicadeza das páginas, tremeram levemente. O silêncio entre eles não era mais vazio; estava carregado de tudo o que não era dito.

Foi Edu quem quebrou o silêncio, dias depois, com um cartão de biblioteca novo. Ele o entregou a Giovani, suas pontas dos dedos tocando as de escultor por um segundo que pareceu eterno.

“Para que você possa pegar os livros emprestados você mesmo”, Edu sussurrou. “E talvez… para que você tenha um motivo para voltar.”

Giovani segurou o cartão, depois a mão de Edu. Seus olhos de aço suavizaram-se, refletindo o fogo âmbar que sempre estivera lá.

“Edu”, ele disse, o nome soando como uma revelação. “Eu já tenho o único motivo que preciso.”

O primeiro beijo deles não foi no galpão barulhento ou na biblioteca silenciosa, mas no limiar entre os dois, onde o mundo de um começava e o do outro terminava. Foi um encontro de silêncio e som, de linhas retas e curvas irregulares, de fogo contido e paixão transbordante.

Edu Phoenix, o fogo que não explodia, descobriu que algumas chamas não precisam de estrondo; precisam apenas do oxigênio certo para arder, eterna e suavemente. E Giovani Jacob, o artista do caos, encontrou na quietude de Edu a mais bela e complexa de todas as esculturas: um amor que se construía, dia após dia, no toque das mãos, no sussurro das palavras e no espaço perfeito entre seus dois mundos.

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