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Ezra and Jaxon Valor fuck

O grande salão do **Valor** estava em festa. As bandeiras com o emblema da família – uma águia dourada sobre um campo de estrelas – tremulavam suavemente à brisa que entrava pelas janelas abertas. Era o dia da Coroação. Jaxon Valor, o mais novo herdeiro de uma linhagem de guerreiros lendários, receberia a espada da família e juraria proteger o reino.

Jaxon, de cabelos escuros como a noite e olhos que refletiam a seriedade de seu destino, estava parado no alto do estrado. Sua postura era rígida, digna, mas por dentro, um furacão de dúvidas o assolava. Ele sentia o peso de cada olhar, a expectativa de cada suspiro. Seria forte o suficiente? Corajoso o bastante?

Enquanto o sumo sacerdote entoava as antigas palavras, os olhos de Jaxon vaguearam pela multidão. E então, ele a viu.

**Ezra**.

Ela não estava entre a nobreza, vestida em sedas. Estava perto dos portões, de simples túnica de linho, as mãos manchadas de tinta e terra. Ezra era a arquivista do castelo, a guardiã das histórias e das flores raras do jardim botânico. Seus cabelos cor de mel eram desalinhados, e seus olhos verdes guardavam a quietude das florestas antigas. Enquanto todos olhavam para Jaxon, ela olhava para ele.

E não era um olhar de adoração cega ou de expectativa. Era um olhar de reconhecimento. Como se ela visse não o príncipe, mas o jovem assustado por trás da coroa.

O ritual prosseguiu. Jaxon recebeu a espada, pesada e fria em suas mãos. Ele fez o juramento, sua voz ecoando firme pela sala. Mas sua mente estava presa naquele único instante de conexão.

Nos dias que se seguiram, Jaxon se viu buscando Ezra. Inicialmente, com desculpas tolas. Precisava de um livro de história antiga. Queria saber o nome de uma flor específica que florescia no jardim de inverno.

Ezra nunca se curvava demasiado. Ela o tratava com uma gentileza tranquila, mas sem cerimônia. Falava das histórias dos reis passados – não apenas de suas glórias, mas de seus medos e fracassos. Mostrava-lhe as flores, explicando como as mais frágeis possuíam as raízes mais resilientes.

“A coragem, meu príncipe”, ela disse certa tarde, acariciando a pétala de uma rosa azul rara, “não é a ausência de medo. É a decisão de florescer mesmo quando a tempestade ameaça.”

Jaxon, acostumado a discursos sobre honra e força bruta, encontrou naquela simplicidade uma verdade mais profunda. Com Ezra, ele não precisava ser **Jaxon Valor**, o herdeiro. Podia ser apenas Jaxon. Podia confessar seu temor de não estar à altura, sua solidão no topo, sua paixão secreta por poesia, algo que nenhum guerreiro admitiria.

O amor entre eles não foi um incêndio, mas o desabrochar lento e constante de uma flor no crepúsculo. Cresceu nos cantos silenciosos da biblioteca, nos caminhos sombrios do jardim, nos sorrisos trocados quando ninguém mais olhava.

Um ano após sua coroação, uma ameaça surgiu nas fronteiras do reino. Um lord rebelde, ambicioso e cruel, marchava com seu exército. Jaxon, pela primeira vez, lideraria suas tropas em uma batalha real.

Na véspera da partida, o castelo estava um tumulto de preparativos. Jaxon, vestindo sua armadura, sentia o gosto metálico do medo na boca. Ele procurou Ezra e a encontrou no jardim, sob a velha árvore de carvalho onde tantas vezes se encontraram.

Ela não chorou. Não fez discursos dramáticos. Apenas colocou em suas mãos um pequeno livro, encadernado em couro.

“Leve minha coragem com você”, sussurrou.

Era o diário dela. Nas páginas, ela havia transcrito todas as histórias de bravura que ele tanto admirava, mas também havia desenhado as flores do jardim, anotado passagens de poemas que eles haviam lido juntos. Na última página, estavam as palavras: *“Por você, eu enfrentaria não um exército, mas a escuridão eterna. Volte para mim, Jaxon. Volte para casa.”*

A batalha foi feroz. Sangrenta. Jaxon lutou com a força de dez homens, mas a tática do inimigo era traiçoeira. Em um momento crucial, ele se viu cercado, sua espada partida ao meio. O lord rebelde se aproximou, com um sorriso vitorioso.

Foi então que Jaxon, olhando para a morte nos olhos, lembrou-se não do juramento que fizera no salão, mas dos olhos verdes de Ezra. Lembrou-se das raízes resilientes das flores frágeis. Uma força que não era só sua, mas *deles*, brotou dentro dele. Com um grito que era um nome – “Ezra!” –, ele pegou um pedaço de sua espada quebrada e, com uma habilidade desesperada, virou o jogo.

A vitória foi cantada por todo o reino. Jaxon Valor era agora um herói incontestável.

Quando ele retornou ao castelo, coberto de poeira e glória, a multidão o saudou com gritos ensurdecedores. Ele desceu de seu cavalo, sua busca urgente ignorando todos os cumprimentos. Ele a encontrou no mesmo jardim, debaixo do mesmo carvalho.

Ela estava de costas, mas pareceu sentir sua presença. Virou-se lentamente, e em seus olhos não havia o brilho da fama ou do poder, mas um alívio tão profundo que fez o coração de Jaxon doer.

Ele não disse uma palavra. Ajoelhou-se, não como um príncipe para uma plebeia, mas como um homem para a mulher que era seu alicerce. Pegou a pequena espada quebrada, que ele havia guardado, e a colocou nas mãos dela.

“A espada do **Valor** se partiu ao meio”, ele disse, sua voz grave de emoção. “Mas o meu valor, Ezra, reside apenas em você. Foi o seu nome que me salvou. É o seu amor que me coroa.”

E ali, diante dos deuses e das testemunhas silenciosas das flores, Jaxon Valor, o herói, encontrou sua verdadeira coragem: a de se render a um amor que era, em si, a maior de todas as conquistas.

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