Louis and Finley fuck after their morning bike

O aroma de café e pão fresco enchia a pequena padaria “Dois Corações” todas as manhãs, mas para Louis, o cheiro mais viciante era o de tinta de impressão e papel velho. Ele era o dono da livraria antiquária ao lado, “O Tomo Esquecido”. Seus dias eram silenciosos, pontuados pelo sussurro das páginas sendo viradas e pelo tilintar suave do sino da porta.
Finley, por outro lado, era um furacão de farinha e energia. Herdara a padaria da avó e a operava com uma eficiência alegre que deixava Louis um tanto atordoado. Ele a observava, às vezes escondido atrás de uma pilha de livros, enquanto ela atendia os clientes com um sorriso fácil e braços tatuados que misturavam trigo estilizado e citações de poetas.
Fora um inverno particularmente cinzento quando a caldeira da livraria decidira morrer com dignidade. Louis, encolhido atrás do balcão com as mãos entorpecidas pelo frio, viu Finley entrar carregando uma grande cesta de pano.