Tugs Bunny and Jace Starr fuck
A vida de **Jace Starr** era um espetáculo constante. Como vocalista da banda de rock “Starrfall”, sua existência era um turbilhão de holofotes, hotéis e fãs gritando seu nome. Mas nos bastidores, o silêncio era mais alto que qualquer amplificador. Ele era uma estrela sem constelação, brillhante e sozinho.
Tudo mudou em uma noite abafada, quando a turnê parou em uma cidade pequena. Cansado da fama, Jace fugiu do hotel e se perdeu em um bairro tranquilo. Foi quando ele ouviu — não gritos de fãs, mas o som suave de uma serra elétrica.
Curioso, ele seguiu o som até uma oficina de marcenaria com as portas abertas. Lá, sob a luz dourada de uma lâmpada pendente, estava **Tugs Bunny**.
Tugs não era alto ou imponente. Era um homem de estatura média, com um boné virado para trás e um sorriso fácil, cercado por lascas de madeira e o cheiro do carvalho. Ele não reconheceu Jace. Para ele, o rockstar era apenas um estranho perdido na calada da noite.
“Precisa de ajuda?” Tugs perguntou, erguendo os óculos de proteção.
Jace, sem sua persona de palco, sentiu-se nu. “Só… ouvindo o som,” ele respondeu, sem jeito.
Tugs riu. “O som do trabalho honesto. Mais relaxante que meditação.”
Naquela noite, eles conversaram sobre tudo, menos sobre fama. Tugs falou sobre a paciência da madeira, sobre como cada nó contava uma história. Jace, pela primeira vez em anos, falou sobre seu amor secreto por carpintaria, um hobby que abandonou pela carreira.
Jace voltou todas as noites. Ele trocou os camarins por bancadas, as guitarras por formões. Tugs não se impressionava com o rockstar; ele se interessava pelo homem. Ele via a fadiga nos olhos de Jace, o peso da persona.
O amor não foi um acorde dramático. Foi o café compartilhado às 3 da manhã. Foi o jeito como as mãos de Tugs, calejadas e seguras, ensinavam as mãos de Jace, acostumadas a segurar um microfone, a sentir a textura da madeira. Foi a quietude que preencheu o vazio que os aplausos nunca conseguiram.
Quando a turnê terminou, Jace teve uma escolha: voltar para o mundo dos holofotes ou ficar.
Ele escolheu ficar.
A notícia chocou o mundo: Jace Starr estava se aposentando da música. Seu último post nas redes sociais foi uma foto de duas mãos entrelaçadas sobre uma bancada de madeira — uma coberta por tinta de tatuagem, a outra marcada por cicatrizes e lascas. A legenda era simples: **”Encontrei minha verdadeira música.”**
**Tugs Bunny** e **Jace Starr** provaram que o amor não é sobre encontrar alguém que te admire no palco. É sobre encontrar alguém que te ajude a construir um lar nos bastidores, onde você pode ser apenas você — sem aplausos, mas com um coração cheio.
