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Dean (dcbrne) jerks off while receiving a massage from Nate Steel (mrpleasure_uk)

O farol era a única companhia de Dean. Ele havia herdado o ofício do pai, um trabalho solitário de vigiar o mar e girar a grande lente que cortava a escuridão para guiar os navios. Suas noites eram marcadas pelo rugido das ondas e pelo zumbido constante do mecanismo. Ele se acostumara ao silêncio, achando que ele era sua única linguagem.

Tudo mudou na manhã após a grande tempestade. O mar, ainda agitado, cuspiu uma figura inconsciente na praia de pedras. Era uma mulher, com as roupas ensopadas e os braços marcados por hematomas. Dean a carregou para dentro do farol, seu coração batendo forte contra o ritmo constante que conhecia.

Quando ela abriu os olhos, eram da cor do âmbar. Seu nome era Elara, e ela era uma violinista. O navio onde viajava para um concerto naufragara na fúria do mar. Ela não tinha nada, a não ser a determinação nos olhos e uma gratidão silenciosa.

Enquanto se recuperava, o farol, outrora um lugar de solidão, encheu-se de um novo som: a música de seu violino, que um marinheiro resgatara da praia. As notas tristes e belas entrelaçavam-se com o ruído do vento, criando uma melodia que Dean nunca soube que faltava em sua vida.

Ele, um homem de poucas palavras, aprendeu a se comunicar de outras formas. Deixava uma xícara de chá quente ao lado dela quando praticava. Consertou a cadeira favorita para que ela pudesse ver o pôr do sol. Ela, por sua vez, ensinou-lhe que o silêncio podia ser compartilhado, e que era diferente de solidão.

Uma noite, ela tocou uma música que fez Dean esquecer o rugido do mar, o zumbido do farol, até mesmo a própria respiração. Era uma canção sobre perdidos e achados. Quando a última nota se dissipou, ele não conseguiu encontrar palavras. Em vez disso, estendeu a mão e tocou suavemente seu rosto.

Elara sorriu, e naquele sorriso, Dean entendeu. Ele passara a vida todo guiando outros para casa, sem nunca saber como era ter uma. Até agora. O farol não era mais apenas um posto de vigia; era o lugar onde duas almas naufragadas haviam encontrado seu porto seguro, iluminado por uma luz que não vinha apenas do topo da torre, mas de dentro deles.

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