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RadzzoGab fucks Jolian

O estúdio de RadzzoGab era um caos criativo. Latas de tinta spray vazias rolavam pelo chão, esboços de personagens fantásticos cobriam as paredes e uma tela gigante no centro capturava um universo digital em constante evolução. Ele era um artista de concept art, um mago dos pixels que dava vida a mundos que só existiam em sua imaginação. Seu reino era silencioso, iluminado apenas pela luz azulada dos monitores.

Tudo mudou quando Jolian se mudou para o apartamento ao lado.

Jolian era violoncelista. E não qualquer violoncelista. Era um furacão de música clássica e paixão, cujos ensaios atravessavam as paredes finas como se fossem de papel. As notas graves e profundas do instrumento invadiam o santuário silencioso de Radzzo, inicialmente como uma intrusão exasperante.

Radzzo, de fones de ouvido abafadores, tentou ignorar. Mas a música era insistente. Uma melodia triste de Bach num dia chuvoso. Um tema dramático de Tchaikovsky numa tarde de tempestade. Aos poucos, Radzzo se pegou pausando seus próprios sons para escutar. Ele desenhava monstros e heróis ao som daquela trilha sonora involuntária.

A gota d’água foi um trecho de “O Carnaval dos Animais”, tão joguetão e vivo que fez Radzzo sorrir sozinho enquanto pintava um dragão colorido. Ele precisava conhecer a fonte daquela música.

Bateu na porta com uma garrafa de vinho na mão, uma bandeira branca improvisada. Jolian abriu a porta, com o rosto corado e um arrependimento nos olhos.
“Eu sei, eu sei. Eu devo estar enlouquecendo você. As paredes aqui são uma piada…”
“Radzzo. E… na verdade, eu vim pedir para você não parar.”

O estúdio de Jolian era o oposto do de Radzzo: organizado, com partituras arrumadas em estantes, o violoncelo como o centro reverenciado do espaço.

A amizade nasceu do som. Jolian começou a tocar baseado nos conceitos de Radzzo. Uma cidade flutuante ganhava uma trilha etérea. Uma batalha épica era acompanhada por acordes dramáticos. Radzzo, por sua vez, começou a desenhar inspirado na música de Jolian. Ele criava personagens baseados nas emoções que as canções evocavam.

O amor foi uma composição a quatro mãos. Era o café que Jolian levava para Radzzo durante suas maratonas noturnas de trabalho. Era o sketch que Radzzo fez de Jolian tocando, com notas musicais saindo do violoncelo como aves mágicas, um presente que fez os olhos do músico se encherem de lágrimas.

Num sábado à noite, com a cidade iluminada lá fora, Jolian tocou uma peça que Radzzo não reconheceu. Era melancólica e bela, cheia de esperança e um pouco de tristeza.
“É nova?”, Radzzo perguntou, encostado na porta do estúdio.
“É minha”, Jolian respondeu, baixando o arco. “Eu a chamei de ‘O Silêncio entre as Notas’. É sobre a pessoa que me ensinou que as pausas na música… são tão importantes quanto o som. É sobre você.”

Radzzo não disse nada. Cruzou a distância entre eles, tirou suavemente o violoncelo das mãos de Jolian e o apoiou com cuidado. Então, pegou o rosto do músico entre suas mãos, que cheiravam a tinta digital e café.

Naquele apartamento, entre o caos visual e a ordem musical, dois universos distintos colidiram e criaram uma nova e harmoniosa galáxia. E o amor deles não era mais uma trilha sonora involuntária, mas a música que ambos sempre quiseram compor juntos.

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