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Jacob King gets fucked by Altydalty (Dalton Montgomery)

**O Maestro do Silêncio e o Compositor do Caos**

Jacob King era um arquiteto do vazio. Sua arte eram instalações sonoras em galerias brancas, onde o público era convidado a ouvir o som de um único fio de nylon vibrando ou o eco de uma gota d’água caindo em um balde de cobre. Ele era um homem de quietude profunda, que acreditava que a verdadeira música estava nos intervalos entre as notas.

Altydalty, cujo nome real ninguém lembrava, era um terremoto musical. Produtor de hyperpop e EDM, sua vida era um furacão de sintetizadores distorcidos, batidas aceleradas e vocais modificados até a abstração. Seu estúdio era uma caverna de luzes piscantes e cabos entrelaçados, o oposto absoluto do mundo minimalista de Jacob.

Eles se conheceram por acaso, trancados no mesmo elevador durante uma queda de energia em um prédio de estúdios artísticos. No escuro e no silêncio forçado, a respiração ofegante de Altydalty era a única coisa que quebrava a quietude.

“Merda, eu tava no flow”, ele resmungou, sua voz um ruído áspero na escuridão.
“Flow é apenas uma ilusão de movimento em um sistema fechado”, a voz calma de Jacob respondeu, vindo de algum lugar próximo.

Aquela frase, absurda e fascinante, fez Altydalty parar. “Quem diabos é você?”

Quando a energia voltou, eles se viram. Jacob, de terno cinza e postura impecável. Altydalty, de cabelo rosa e roupas que pareciam ter sido colhidas no lixo de uma boate. A atração foi instantânea e inexplicável, como duas frequências opostas se encontrando em uma ressonância perfeita.

Altydalty, por pura curiosidade, foi à exposição de Jacob. Ficou parado por dez minutos diante de uma instalação que consistia em um alto-falante reproduzindo o som do sangue correndo nas veias do artista. Foi a coisa mais intensa que ele já experimentara.

Jacob, por sua vez, aceitou o convite para ir ao estúdio de Altydalty. Foi bombardeado por uma parede de som que, inicialmente, soou como um acidente industrial. Mas então, ele começou a ouvir. Ouviu a textura, a camada de emoção crua por trás da distorção, o caos que tinha uma matemática própria.

Eles começaram a colaborar. Jacob trazia gravações de sons ambientes – o rangido de uma porta, o vento em um beco. Altydalty os sampleava, os distorcia e os transformava na base rítmica de suas músicas. Era uma fusão de extremos: o silêncio de Jacob ganhando voz no caos de Altydalty.

Numa madrugada no estúdio, exaustos após finalizar uma faixa, Altydalty desligou todos os equipamentos. O silêncio foi repentino e absoluto.

“É assustador, né?”, Altydalty disse, sua voz soando estranhamente nua sem efeitos.
“É lindo”, Jacob corrigiu, suavemente. “É o único momento em que posso ouvir meus próprios pensamentos com clareza.”

“E o que você ouve?”, Altydalty perguntou, seu tom mais vulnerável do que nunca.

Jacob se virou para ele. No escuro, apenas os rostos iluminados pela luz azulada do roteador.
“Ouço o eco de você. E soa como a primeira música de verdade que já fiz.”

Altydalty riu, um som suave e genuíno. “Que porra de frase cafona, King.”

Mas ele se aproximou, e seus lábios se encontraram no espaço entre um suspiro e um sorriso. Era o beijo mais silencioso e mais alto que ambos já haviam experimentado. O maestro do silêncio e o compositor do caos haviam encontrado, um no outro, a sua obra-prima.

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