AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

Alex Faux gets fucked by Cornishtwink

**O Falsário e o Artesão**

Alex Faux vivia nas sombras dos originais. Seu dom era a replicação perfeita – de documentos, de assinaturas, de identidades. Ele era um fantasma, um eco, um homem que construiu uma carreira e uma vida sendo um reflexo imperfeito de outras coisas. Seu apartamento era minimalista, vazio, como uma galeria esperando por quadros que nunca chegariam.

Cornishtwink – “Twink” para os íntimos que não existiam – era um furacão de cores e texturas. Artesão de cerâmica, sua pequena loja-ateliê era um caos alegre de xícaras tortas, vasos com personalidade e estátuas de criaturas fantásticas. Tudo que ele criava era irrepetível, cheio de falhas encantadoras e assinado com um pequeno rabisco de caneta dourada.

Os dois mundos colidiram em um mercado de pulgas. Alex, passando por entre os estandes como uma sombra, parou diante da mesa de Twink. Seus olhos, treinados para detectar a mais ínfima imperfeição em uma falsificação, estavam presos em um pequeno pinguim de cerâmica que tinha um olho ligeiramente maior que o outro.

“É perfeito”, Alex sussurrou, sem perceber que havia falado em voz alta.

Twink ergueu os olhos de seu torno, as bochechas manchadas de argila. “Obrigado! Ele é teimoso, esse daí. Recusou-se a sair simétrico do forno.”

Alex comprou o pinguim. E na semana seguinte, voltou para comprar um gato-unicórnio com o chifre levemente inclinado. E depois, uma xícara que queimava a mão se você não a segurasse exatamente no lugar certo.

Twink, naturalmente curioso, começou a notar o homem de roupas impecáveis e olhar evasivo. “Você coleciona coisas… peculiares”, ele comentou, enrolando um fio de argila molhada entre os dedos.

“Eu coleciono coisas que não tentam ser o que não são”, Alex respondeu, sua voz mais suave do que o habitual.

Aquela frase ficou com Twink. Ele convidou Alex para ver o ateliê. Para Alex, aquele espaço foi como ser atingido por um raio de sol. Era o oposto absoluto de sua existência. Havia vida, havia erro, havia alegria no processo, não apenas no produto.

Um dia, Alex chegou com as mãos vazias e o rosto pálido. “Preciso sumir”, ele disse simplesmente. “A pessoa que eu… replicava… não existe mais.”

Twink não fez perguntas. Apenas limpou uma bancada e disse: “Então hoje, você vai aprender a fazer algo que nunca existiu antes.”

Colocou uma bola de argila fria e úmida nas mãos de Alex. “Não pense. Sinta.”

Pela primeira vez em anos, Alex não estava copiando. Ele estava criando. E o que saiu de suas mãos foi um monstro pequeno e disforme, com um sorriso torto e um coração gravado no peito. Era feio. Era único. Era dele.

Twink pegou a criatura e a colocou na prateleira de secagem, ao lado de suas próprias peças. “Bem-vindo ao mundo original, Alex Faux.”

Alex olhou para suas mãos, cobertas de argila, e depois para Twink, cujo sorriso era mais genuíno do que qualquer coisa que ele já tentara copiar. E percebeu que, depois de uma vida inteira fingindo ser outras pessoas, ele finalmente tinha um lugar – e alguém – para ser simplesmente ele mesmo.

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X