Dan Hilfiger and Hugo Carter fuck raw

**O Alfaiate e o Astrofotógrafo**
Dan Hilfiger era um homem de linhas retas e tecidos impecáveis. Como alfaiate de renome, seu mundo era de medidas precisas, cortes perfeitos e um silêncio respeitoso. Sua vida era como um de seus ternos sob medida: elegante, estruturada e, às vezes, rigidamente solitária.
Hugo Carter era um caçador de constelações. Astrofotógrafo, ele passava as noites em campos abertos, capturando a luz de estrelas mortas há milhões de anos. Sua vida era uma bagunça organizada de equipamentos, roupas confortáveis e poeira estelar imaginária em seus ombros.
O universo deles colidiu em um evento de caridade. Dan, vestindo um terno que era uma obra-prima em tons de cinza, foi encarregado de vestir os palestrantes. Hugo, o palestrante principal, apareceu com uma blusa de lã com um pequeno rasgo no ombro e um sorriso que desarmava qualquer formalidade.
“Precisa de um reparo rápido”, Dan disse, sua voz profissional, enquanto examinava o dano.
“É da noite passada. Uma cerca me pegou enquanto eu perseguia a Via Láctea”, Hugo explicou, sem um pingo de constrangimento.
Enquanto Dan costurava com mãos rápidas e certeiras, Hugo falava sobre nebulosas e a velocidade da luz. E, pela primeira vez em anos, Dan não ouviu apenas palavras; ele viu um cosmos inteiro se abrindo naquele homem desarrumado.
Hugo, por sua vez, ficou fascinado pela quieta concentração de Dan, pelas mãos que criavam pequenas obras de arte com uma linha e uma agulha. Era uma precisão tão impressionante quanto a que ele buscava nos céus.
Nos dias que se seguiram, Hugo começou a aparecer na boutique de Dan sob pretextos frágeis – precisando de um botão recolocado, perguntando sobre a melhor linha para um casaco. Dan, que normalmente agendava suas consultas com semanas de antecedência, sempre encontrava tempo para ele.
Uma noite, Hugo apareceu na loja depois do horário, carregando seu laptop.
“Preciso te mostrar algo”, ele disse, seus olhos brilhando.
Era uma foto. Uma longa exposição do céu noturno sobre a cidade. As estrelas formavam arcos perfeitos, mas no canto inferior da imagem, iluminado pela luz suave de uma lâmpada de rua, estava a silhueta nítida da boutique de Dan, a única coisa em foco em um mundo desfocado de movimento e luz.
“É a minha âncora”, Hugo sussurrou. “Em meio a toda essa vastidão, é o único ponto fixo que eu quero enquadrar.”
Dan olhou para a foto, depois para o homem à sua frente – o homem que trazia o universo infinito para a sua porta. Ele estendeu a mão e tocou o pequeno reparo que havia feito no ombro de Hugo.
“Eu passo a vida todo criando estruturas”, Dan disse, sua voz mais suave do que seda. “Mas você… você me mostrou a beleza do espaço entre as estrelas.”
E naquela loja silenciosa, cercada por tecidos caros e a imagem de um céu estrelado, o alfaiate e o astrofotógrafo se encontraram em um beijo. Era o encontro perfeito entre a medida exata e a infinita expansão, uma constelação de apenas duas estrelas, finalmente alinhadas.