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Zane Ryder breeds Cayden Blane – caydenclay

**A Melodia do Porto**

Zane era um homem do mar. Sua vida eram as docas, o cheiro de sal e alcatrão, o som das gaivotas e o ronco dos motores dos barcos de pesca. Ele consertava redes com dedos calejados e conhecia cada onda da baía como a palma da sua mão. Sua existência era sólida, previsível e profundamente solitária.

Cayden Blane era uma tempestade de acordes e poesia. Chegou à pequena vila costeira num outono chuvoso, um cantor viajante com um violão velho nas costas e olhos que guardavam o azul de todos os oceanos que já cruzara. Ele não procurava nada, apenas o próximo café quente e um lugar para descansar a voz.

O destino os colocou no mesmo bar, na mesma noite, no mesmo canto escuro. Cayden estava cantando uma balada triste sobre lugares distantes, e Zane, que nunca dera muita atenção para música, sentiu-se paralisado. Aquela voz parecia tecer as próprias cordas da sua alma solitária.

Quando a música terminou, Zane aproximou-se, não com um elogio vago, mas com uma pergunta: “Essa música… é sobre perder o porto de casa?”

Cayden olhou para ele, surpreso. Ninguém nunca tinha entendido tão rápido. “É sobre procurar um”, ele corrigiu, suavemente.

Naquela noite, caminharam pela doca vazia. Zane mostrou a Cayden como ler as estrelas para navegação. Cayden, em troca, cantou uma música sobre um pescador e uma sereia, fazendo Zane rir pela primeira vez em anos.

Cayden devia partir na segunda-feira. Mas a segunda-feira chegou com um nevoeiro tão denso que nem os barcos saíram. E então, com uma encomenda de cordas de violão que atrasou. E depois, com a promessa de um festival de música na vila…

As desculpas foram se esgotando, mas o que crescia entre eles era mais forte. Zane aprendeu a amar o som do violão ecoando na sua cabana de madeira. Cayden descobriu que o melhor refrão que já escrevera foi inspirado no cheiro de café fresco que Zane fazia ao amanhecer.

Num dia de sol glorioso, quando não havia mais motivos para ficar, Cayden arrumou suas coisas em silêncio. Zane o observou, o coração apertado como um nó em uma corda.

“Leva isso”, Zane disse, entregando-lhe uma bússola pequena e antiga. “Para você sempre encontrar seu caminho.”

Cayden pegou a bússola, e então pegou a mão de Zane. A agulha tremulou, apontando firmemente para o norte.

“Eu já encontrei”, Cayden sussurrou, seus dedos se entrelaçando aos de Zane. “O meu norte é aqui.”

E naquele porto silencioso, o homem do mar e o viajante entenderam que o amor não era sobre ancorar ou partir, mas sobre encontrar alguém com quem se navega. Juntos.

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