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Thomas Brand and Ben Bateman fuck

Thomas Brand era um homem de rotinas. Acordava às sete, café preto, dois pães torrados, e uma caminhada precisa até a livraria que herdara do avô, “O Velho Tomes”. As prateleiras de madeira escura e o cheiro de papel envelhecido eram sua âncora no mundo. Ele arrumava livros, atendia clientes com uma gentileza distante e, às cinco em ponto, fechava a porta. Sua vida era um livro de capa dura e letras bem impressas: bonito, mas previsível.

Ben Bateman era o oposto de uma rotina. Ele chegou à cidade em uma tarde de chuva, dirigindo uma van desengonçada cheia de latas de tinta e telas. Alugou o apartamento vazio acima da livraria. Thomas ouviu os passos pesados, o arrastar de móveis e, por volta da meia-noite, o som suave de um saxofone que escorria pelo teto como mel. Era uma melodia triste e bela, que fez Thomas olhar para o teto por um longo tempo, esquecido do livro em seu colo.

O primeiro encontro foi no dia seguinte, quando Ben desceu para pedir uma xícara de açúcar. Ele usava uma camiseta manchada de tinta azul e um sorriso que parecia desafiar a cinzenta tarde londrina.
“Thomas, não é?” disse Ben, estendendo a mão. “Sou o seu novo inquilino barulhento. Ben Bateman.”
A mão de Thomas estava um trêmula ao envolver a de Ben, áspera de tinta e trabalho. “O saxofone é seu?”, perguntou Thomas, tentando soar mais aborrecido do que realmente estava.
“Sim. Espero não ter atrapalhado.”
“Só um pouco”, mentiu Thomas. Na verdade, a música tinha preenchido um silêncio que ele nem sabia que existia.

Ben começou a aparecer na livraria com frequência. Não para comprar livros, mas para observar Thomas. Ele trazia café em dois copos de papel e falava sobre cores, luz e a loucura de tentar capturar a alma de uma paisagem em uma tela. Thomas, inicialmente reticente, começou a se soltar. Mostrou a Ben sua edição rara de “Moby Dick”, e Ben, em troca, mostrou-lhe um quadro que estava pintando: a rua vista da janela de Thomas, mas com cores tão vibrantes que parecia um sonho.
“Você vê o mundo de um jeito diferente”, Thomas observou, hipnotizado.
“E você lê o mundo de um jeito diferente”, Ben respondeu, seu olhar fixo em Thomas, não no quadro. “É só uma questão de perspectiva.”

As semanas viraram meses. As visitas de Ben à livraria tornaram-se a parte mais aguardada do dia de Thomas. Eles discutiam arte e literatura, e Thomas descobriu que o silêncio ao lado de Ben era mais confortável do que qualquer solidão. Uma noite, enquanto Ben ajudava Thomas a fechar a loja, suas mãos se tocaram ao alcançar o mesmo livro na prateleira alta. O ar parou. Thomas pôde ver cada nuance nos olhos verdes de Ben – a coragem, a vulnerabilidade, uma pergunta silenciosa.

Ele se inclinou primeiro, ou talvez Ben tenha se inclinado. O beijo não foi suave como as páginas de um livro ou selvagem como a tinta de Ben. Foi uma colisão de mundos, uma confissão mudinha que ecoou na livraria silenciosa. Sabor a café e a infinitas possibilidades.
“Estou com medo”, sussurrou Thomas, testando sua testa contra a de Ben.
“De quê?”, Ben sussurrou de volta.
“De que isto seja um sonho seu, e eu acorde sozinho na minha rotina.”
Ben sorriu, aquele sorriso que iluminava até o canto mais escuro da livraria. “Não sou eu que pinto os sonhos, Thomas. Sou eu que tento torná-los reais.”

Na manhã seguinte, Thomas não acordou às sete. Acordou com o sol batendo no rosto e com Ben ao seu lado, na cama do apartamento de cima, cercado por telas coloridas que contavam a história de seus últimos meses. Do lado de fora, a rotina de Londres seguia imutável. Mas dentro da livraria “O Velho Tomes” e no apartamento acima dela, duas histórias completamente diferentes tinham, finalmente, se entrelaçado na mesma página, escrevendo um novo capítulo, juntas.

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