PwrFkr fucks Elfmmorty

A floresta de Silverwood era um lugar de segredos antigos, onde a luz da lua se transformava em prata líquida e as árvores sussurravam canções esquecidas. Era o lar de Elfmmorty, uma jovem elfa com cabelos da cor do musgo noturno e olhos que guardavam o brilho das estrelas cadentes. Ela passava seus dias catalogando os segredos da floresta, mas seu coração anseava por um mistério maior.
Do outro lado do Velho Muro de Pedra, onde a magia esmorecia e dava lugar ao ferro e ao vapor, vivia PwrFkr. Seu nome era uma lenda nos becos da cidade movida a carvão, um inventor brilhante e solitário cujo verdadeiro nome havia sido esquecido. Ele não construía para os barões da indústria; construía para si mesmo, criando engenhocas que cuspiam faíscas azuis e tentavam capturar o eco de um sonho.
Uma noite, uma anomalia energética, um dos experimentos de PwrFkr, rompeu o Véu que separava os mundos. Um portal cintilante e instável se abriu no coração de Silverwood, drenando a vitalidade das flores ao seu redor e atraindo a atenção de Elfmmorty.
Ela se aproximou com cautela, não com medo, mas com uma curiosidade avassaladora. Do portal, emergiu PwrFkr, com suas botas pesadas manchadas de graxa e óculos de engrenagens sobre os olhos cansados. Ele não parecia um conquistador; parecia um explorador perdido.
“Desculpe pelo… incômodo ecológico,” ele disse, sua voz um ruído áspero e mecânico contra a suave melodia da floresta, enquanto observava as pétalas murchas.
Era suposto ela erguer sua adaga de prata. Era suposto ele ativar seu escudo de energia. Em vez disso, eles se olharam.
Ele viu na sua beleza etérea não uma fragilidade, mas uma complexidade que suas melhores engrenagens não podiam replicar. Ela viu nas suas mãos marcadas e nos seus olhos brilhantes atrás das lentes não uma ameaça, mas uma paixão que ecoava a sua própria.
Nos dias que se seguiram, PwrFkr visitou Silverwood em segredo. Ele mostrou a Elfmmorty um orbe que capturava o som do vento e o transformava em uma sinfonia de cristal. Ela lhe mosthou como as teias de aranha, ao amanhecer, cantam canções de orvalho. Ele falava de lógica, tensão e corrente. Ela falava de intuição, linhas de força e canções da terra. Eles não falavam a mesma língua, mas seus corações começaram a aprender um novo dialeto.
PwrFkr percebeu que sua energia mais pura não vinha do carvão ou do vapor, mas do sorriso dela quando ele consertava o galho quebrado de um Salgueiro-Ancião. Elfmmorty entendeu que a magia mais resistente não era a dos feitiços antigos, mas a da criação perseverante, peça por peça.
O Conselho Élfico descobriu o intruso. “Ele é perigoso,” alertaram. “Sua tecnologia é uma praga.”
Enquanto isso, os caçadores de recompensas da cidade procuravam PwrFkr. “Ele está conspirando com os feiticeiros,” gritavam. “Ele roubou os segredos deles.”
O confronto era inevitável. As duas forças se encontraram na clareira do portal. Os elfos com arcos erguidos, os humanos com armas de feroz.
PwrFkr e Elfmmorty se colocaram no meio.
“Ele não é uma ameaça,” disse Elfmmorty, sua voz ecoando com uma autoridade que o Conselho nunca ouvira antes. “Ele trouxe uma nova canção para a nossa floresta.”
“Ela não é uma feiticeira perigosa,” declarou PwrFkr, desligando o núcleo de energia de seu equipamento. As faíscas azuis morreram, e o silêncio que se seguiu foi mais poderoso que qualquer explosão. “Ela me mostrou que minha maior invenção não era uma máquina… era um coração que podia sentir de novo.”
Ele estendeu a mão, não com uma ferramenta, mas vazia. Elfmmorty colocou sua mão delicada na dele, áspera e marcada.
Naquele gesto simples, a hostilidade se dissipou. Não era uma rendição, mas um entendimento. Uma nova conexão foi forjada, não de aço ou de magia, mas de confiança.
PwrFkr nunca mais voltou para a cidade de ferro. Ele construiu sua oficina na fronteira de Silverwood, onde as engrenagens e as videiras se entrelaçavam. Elfmmorty não abandonou a floresta, mas aprendeu a ler as histórias nas placas de circuito como lia as folhas de chá.
Eles eram a ponte. PwrFkr, o artesão do possível, e Elfmmorty, a guardiã do eterno. Juntos, provaram que o amor é a mais rara das energias, capaz de fundir dois mundos sem destruir nenhum, criando uma nova e estranha melodia perfeitamente em harmonia.