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Danny Delano (Senpai) – a threesome with Trent Benz and Technocut

O vento do outono sussurrava através das vidraças da livraria “Páginas Encantadas”, carregando folhas secas que dançavam como letras douradas no ar. Danny Delano as observava, absorto, da sua posição atrás do balcão. A loja, herdada do avô, era seu refúgio e sua prisão. Um labirinto de estantes de carvalho e o cheiro inconfundível de papel envelhecido. Era um lugar de histórias alheias, mas a sua própria parecia estagnada, um livro com as páginas em branco.

Foi então que a campainha da porta tilintou.

Ela não entrou como uma tempestade, mas como uma brisa suave que reorganiza silenciosamente o ambiente. Seus olhos percorreram as estantes com uma reverência familiar, como se estivesse de volta a casa. Danny sentiu um frio na espinha, aquele tipo de intuição rara que antecede um encontro que vai mudar tudo. Ele a viu alcançar um volume de poesias de Florbela Espanca, um livro esquecido num canto alto.

“Precisa de ajuda?” sua voz soou mais áspera do que pretendia.

Ela se virou, e um sorriso tranquilo iluminou seu rosto. “Só estou revisitando um velho amigo. Mas obrigada, Danny.”

Ele franziu a testa, surpreso. “Como você sabe meu nome?”

Ela apontou para uma pequena placa de latão no balcão: *Danny Delano, Proprietário*. “Está bem na minha frente,” disse, com um brilho divertido nos olhos.

Danny sentiu o rosto corar. Claro. Ele riu de si mesmo, e o som pareceu estranho em seus próprios ouvidos, como se fosse a primeira vez que ria em meses.

“Eu me chamo Delano,” ela disse, estendendo a mão. “Delano Moraes.”

*Delano.* O nome ecoou na mente dele, não como uma coincidência, mas como uma chave girando numa fechadura há muito tempo trancada. A mão dela era quente, e o aperto de mão, firme.

Naquele dia, Delano comprou o livro de poesias e prometeu voltar. E voltou. Na terça-feira, para perguntar sobre um autor argentino. Na quinta, para doar uma caixa de livros antigos que pertenceram ao seu pai. Cada visita era um capítulo novo, uma camada a mais sendo revelada.

Danny descobriu que ela era restauradora de obras de arte, trazendo vida de volta a pinturas desbotadas pelo tempo. Delano descobriu que ele sabia a história por trás de cada livro empoeirado da loja, e que seu chá de camomila era intragável, mas seu coração era do tamanho daquela biblioteca inteira.

O amor deles não foi dramático nem barulhento. Cresceu no silêncio compartilhado entre as estantes, nos dedos que se tocavam ao passar um livro, nas xícaras de chá que esfriavam sobre o balcão enquanto conversavam sobre tudo e nada. Danny, pela primeira vez, sentiu que sua história pessoal estava sendo escrita, e cada linha era dedicada a ela.

Num sábado chuvoso, com a livraria vazia e o som da chuva batendo no telhado como uma melodia íntima, Danny encontrou Delano sentada no chão, encostada na estante de clássicos portugueses, lendo um livro de capa verde. Seus olhos estavam marejados.

“O que é?” ele perguntou, sentando-se ao seu lado.

Ela mostrou a capa. Era um romance esquecido, de um autor obscuro. “É a história de um ourives que perdeu a chave para seu próprio tesouro,” sussurrou. “É triste, mas linda.”

Danny olhou para ela, para a curva de seu pescoço, para a maneira como a luz suave da lâmpada acariciava seus cabelos, e entendeu. Ele era o ourives. E a chave tinha entrado em sua vida com um tilintar de campainha e um nome que era quase o seu.

“Delano,” ele chamou, sua voz um fio de esperança no ar úmido.

Ela ergueu os olhos, e neles Danny leu toda a resposta de que precisava. Não havia mais necessidade de palavras. Naquele instante, entre as páginas de mil histórias, a deles finalmente começava, não com um prólogo, mas com um ponto final que dava lugar a um novo começo. E Danny Delano, o guardião de histórias, finalmente se tornou o protagonista da sua própria.

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