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Rhyheim Shabazz fucks Ruggery Valdivia

O vento do outono dançava com as folhas secas no campus da universidade quando Rhyheim Shabazz viu Ruggery Valdivia pela primeira vez. Ele estava debaixo de um carvalho centenário, um livro de Neruda aberto no colo, mas seus olhos não estavam nas páginas. Estavam fixos no violoncelista que praticava perto da biblioteca, cujo som grave e melancólico parecia ecoar o segredo do próprio coração de Rhyheim.

Ruggery não era como os outros estudantes de engenharia. Enquanto todos falavam de números e projetos, ele tinha as pontas dos dedos manchadas de tinta e um jeito de olhar as pessoas como se estivesse vendo a estrutura invisível que as mantinha de pé. Rhyheim, por sua vez, era um poeta que escondia versos nos bolsos do casaco e acreditava que as palavras podiam consertar coisas que a lógica nunca entenderia.

Seus mundos colidiram numa tarde de chuva, na pequena livraria entre a faculdade de Letras e a de Engenharia. Ambos estenderam a mão para o último exemplar de “O Amor nos Tempos do Cólera”.

“Eu posso esperar”, disse Rhyheim, recuando.

“Não,” Ruggery respondeu, com um sotaque que denunciava suas raízes chilenas. “A beleza deve ser compartilhada, não disputada. Podemos lê-lo juntos.”

E leram. Encontravam-se todos os dias no mesmo banco sob o carvalho, passando o livro de um para o outro como um segredo. Rhyheim sublinhava versos que lhe doíam de tão verdadeiros; Ruggery desenhava esquemas estruturais nas margens, tentando decifrar a arquitetura do amor de Florentino Ariza.

Rhyheim aprendeu que a paixão de Ruggery não era apenas por cálculos, mas por coisas que permaneciam de pé depois de terremotos. Ruggery descobriu que a poesia de Rhyheim não era fuga, mas uma forma mais profunda de engenharia – uma tentativa de construir pontes entre as almas.

O amor não foi um terremoto. Foi a construção mais lenta e sólida que Ruggery já concebeu. Foi o poema mais verdadeiro que Rhyheim já escreveu. Foi nas pequenas coisas: no café que Ruggery levava para Rhyheim nas madrugadas de escrita, na mão que Rhyheim colocava no ombro de Ruggery quando as equações não fechavam.

Uma noite, sob o mesmo carvalho onde tudo começou, Ruggery disse: “Engenheiros passam a vida calculando a carga que uma estrutura suporta. Mas eu nunca conseguirei calcular a carga de felicidade que você me trouxe.”

Rhyheim sorriu, tirando um papel do bolso. “E eu, que passo a vida buscando as palavras exatas, nunca encontrei nenhuma que fosse suficiente para descrever o que sinto quando estou com você.”

Ele leu o poema. E no silêncio que se seguiu, mais eloquente que qualquer verso, seus lábios se encontraram no lugar onde a poesia e a lógica, finalmente, faziam sentido. Juntos.

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