Romeo Twink jerks off in the shower

Claro, aqui está uma pequena história de amor com os nomes que você pediu.
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Romeo não era um príncipe, nem um poeta. Era um padeiro com farinha nas mãos e um coração pesado de solidão. Seu mundo eram os tempos de fermentação e o cheiro doce de pão fresco.
Todas as manhãs, pontualmente às 7h03, um raio de sol entrava na padaria na forma de um homem chamado Twink. Ele era entregador, sempre com pressa, sempre com um fone de ouvido e um sorriso rápido que não durava o suficiente para Romeo apreciar.
— O habitual, por favor! — Twink dizia, apontando para o croissant de amêndoas.
Era sempre a mesma coisa. Um pedido, um troco, um “tenha um bom dia”. Até que uma terça-feira chuvosa tudo mudou. Twink entrou encharcado, cabelos coloridos grudados na testa, e ele não disse sua frase habitual. Estava tremendo.
— Café? — ofereceu Romeo, a voz mais suave do que o normal. — Por minha conta.
Twink aceitou, surpreso. Enquanto secava com uma toalha, seus olhos pousaram nos livros de receitas antigas sobre o balcão.
— Você assa outras coisas além de pães? — perguntou Twink.
— Tento — respondeu Romeo, corando. — Mas sou melhor com massas simples.
— Massas simples são as melhores — Twink sorriu, e desta vez o sorriso durou. — Elas não escondem nada.
A partir daquele dia, as visitas de Twink se estenderam. Cinco minutos tornaram-se quinze. Quinze minutos tornaram-se meia hora. Romeo descobriu que por trás da pressa, Twink tinha uma coleção de pedras coloridas que encontrava no caminho e um sonho de abrir um pequeno estúdio de cerâmica. Twink descobriu que Romeo, por trás do avental farinhento, decorava seus pães com pequenos desenhos de gatinhos, um segredo que ele não mostrava a ninguém.
O amor deles não foi dramático. Não houve declarações sob varandas. Houve, sim, um sábado de manhã, quando Twink chegou mais cedo e, em vez de pedir seu croissant, estendeu a mão.
— Trouxe uma pedra para você. É azul, da cor dos seus olhos quando você está feliz.
Romeo, sem pensar, pegou a pedra lisa e fria. Sua mão estava quente do forno.
— Eu… eu fiz um pão especial hoje. Com a forma de um coração. É meio tosco, mas… é seu.
Twink riu, um som claro que fez o coração de Romeo bater como massa crescendo rapidamente.
— Eu adoro coisas toscas — ele disse, seus dedos encontrando os de Romeo sobre o balcão, manchado de farinha.
E assim, na padaria simples, entre o cheiro de fermento e o som da chuva no vidro, Romeo e Twink descobriram que o amor, como um bom pão, não precisa de ingredientes extravagantes. Precisa apenas de tempo, paciência e do calor certo para crescer.