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Leo Perrout and Lucas Brandão fuck after a night out in Rio

O vento salgado do porto de Marseille embalava os sonhos de **Leo Perrout**. Neto de pescadores, suas mãos, calejadas pelas redes e cordas, conheciam a linguagem do mar. Ele era um remador solitário, um homem de poucas palavras e olhar profundo como o Mediterrâneo, cuja vida era ditada pelas marés e pelo ritmo lento da vida provinciana. Sua maior aventura era remar até as calmas próximas ao farol ao entardecer.

Do outro lado do oceano, o coração de **Lucas Brandão** batia no ritmo frenético de São Paulo. Um arquiteto em ascensão, ele respirava concreto, deadlines e a energia caótica da metrópole. Suas mãos desenhavam arranha-céus de vidro e aço, mas anseavam por tocar algo mais orgânico, mais real. Um burnout iminente e a sensação de estar sempre conectado, mas profundamente só, o levaram a uma decisão impulsiva: uma licença para mochilar sozinho pela Europa.

O destino, num capricho, escolheu Marseille.

Num café à beira do cais, Lucas, perdido em um mapa e na barreira linguística, tentava em vão pedir um café. Leo, sentado na mesa ao lado, observou a cena com um sorriso discreto.

“*Un café noir*”, ele disse, em um português surpreendentemente claro, apontando para o que ele mesmo bebia.

Lucas ergueu os olhos, aliviado. “Você fala português?”

“Um pouco”, respondeu Leo, com a voz serena como o mar na maré baixa. “Meu avô era de uma família de imigrantes portugueses. Aprendi com ele.”

Aquele café se estendeu pela tarde. Leo, o homem do mar, falou sobre as constelações que guiavam os pescadores e a paciência necessária para esperar a pesca. Lucas, o homem da cidade, falou sobre a pressão de criar monumentos ao céu e a solidão de estar sempre cercado por milhões.

Nos dias que se seguiram, Leo tornou-se o guia improvisado de Lucas. Mostrou-lhe o Marseille que os turistas não viam: o mercado de peixe ao amanhecer, as ruas estreitas do Panier, a vista do alto da Notre-Dame de la Garde. Lucas, por sua vez, mostrou a Leo um novo olhar sobre sua própria cidade, através das lentes de seu iPhone e de seus esboços rápidos.

A atração foi crescendo como a maré enchente – lenta, mas irresistível. Era o contraste que os unia: a serenidade de Leo acalmando a tempestade interior de Lucas; a energia de Lucas iluminando os cantos sombrios do mundo previsível de Leo.

A véspera da partida de Lucas chegou. Eles estavam na pequena praia de pedras onde tudo começara, sob um céu pintado de roxo e laranja.

“Levo sua cidade comigo”, disse Lucas, sua voz carregada de uma emoção que não esperava sentir. “Mas não sei como vou voltar para o meu barulho depois de conhecer o seu silêncio.”

Leo não respondeu com palavras. Pegou a mão de Lucas, a mesma que desenhava arranha-céus, e a colocou sobre seu próprio peito, sobre o coração que batia forte e constante, como o mar contra as rochas.

“O silêncio não vai a lugar nenhum”, sussurrou Leo. “Ele vai te esperar. Sempre.”

Naquela despedida, não houve um “adeus”, mas um “até logo”. Lucas Brandão voltou para São Paulo, mas uma parte dele ficou para sempre no porto de Marseille, com o homem de mãos calejadas e olhar de mar. E Leo Perrout continuou suas remadas ao entardecer, mas o farol que ele buscava não era mais de pedra, e sim a luz de um celular do outro lado do Atlântico, que piscava com mensagens de um arquiteto que havia aprendido que a maior construção de todas não é feita de concreto, mas de conexão.

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