Charlie Cherry fucks Leo West
Claro, aqui está uma pequena história de amor entre Charlie Cherry e Leo West.
Charlie Cherry era uma florista com as mãos sempre cheias de terra e poesia. Sua loja, “O Jardim de Charlie”, era um pequeno oásis na cidade, onde as pessoas iam não só por buquês, mas também por um pouco de beleza. Ela acreditava que cada flor tinha uma história e que o amor, como uma planta, precisava de paciência e cuidado para florescer.
Leo West era um carpinteiro que trabalhava na marcenaria ao lado. Enquanto Charlie lidava com a delicadeza das pétalas, Leo lidava com a solidez da madeira. Suas mãos criavam móveis robustos e duráveis, mesas que seriam o centro de jantares em família e estantes que guardariam histórias importantes. Seu mundo cheirava a serragem e verniz, e sua vida era marcada pela precisão das medidas e pelo peso da matéria-prima.
Por meses, eles se cruzavam na calçada, trocando apenas acenos tímidos. Charlie admirava a dedicação silenciosa de Leo; Leo encantava-se com o colorido que transbordava da loja de Charlie. O primeiro diálogo veio quando a placa da floricultura quebrou após uma ventania forte. Leo, sem que ela pedisse, apareceu na manhã seguinte com uma nova placa, feita à mão, com letras entalhadas e um pequeno relevo de uma cerejeira florida — uma brincadeira gentil com o sobrenome dela.
— É linda! Mas eu não posso aceitar sem te pagar — disse Charlie, corando.
— Aceita — respondeu Leo, com um sorriso tranquilo. — Fiz com sobras de um projeto. Além do mais, sua loja já embeleza minha vista todos os dias.
A partir daquele gesto, começaram a se conhecer. Charlie levava para Leo pequenos vasos com suculentas para alegrar sua marcenaria. Leo fazia pequenos reparos na floricultura e, aos poucos, foi construindo para Charlie uma estufa nos fundos do jardim. Eles descobriram que, embora trabalhassem com materiais diferentes — ela, com a fragilidade das flores; ele, com a resistência da madeira —, ambos criavam espaços onde as pessoas podiam ser felizes.
O amor deles não foi um furacão, mas uma semente plantada com cuidado. Um dia, Leo apareceu com uma pequena caixa de madeira de cerejeira. Dentro, não havia um anel, mas uma chave.
— É da minha casa — explicou ele, nervoso. — Eu fiz uma estante nova, e… bem, tem espaço sobrando para livros de poesia e vasos de flores. Talvez você queira ocupar esse espaço?
Charlie sorriu, com lágrimas nos olhos, e disse que sim. Agora, a marcenaria de Leo tem sempre um buquê fresco na bancada, e o jardim de Charlie é protegido por um portão forte, feito pelas mãos dele. Juntos, eles aprenderam que o amor é isso: a combinação perfeita entre a delicadeza que enfeita a vida e a solidez que a sustenta.
