Eli Thorne fucks Gunnar Joseph

Claro, aqui está uma pequena história de amor entre Eli Thorne e Gunnar Joseph.
Eli Thorne era um faroleiro. Ele vivia no alto de um penhasco, em uma casa de pedra grudada a um farol que cortava a neblina costeira com seu feixe constante. Sua vida era de rotinas solitárias: verificar o combustível, limpar as lentes, anotar as condições do mar no grande livro de registro. O mundo dele era o zumbido do gerador, o cheiro de sal e óleo, e o som das gaivotas. Era uma existência quieta, dedicada a evitar que outros se perdessem no escuro.
Gunnar Joseph era um salvamento. Ele comandava um barco de resgate voluntário na pequena vila de pescadores abaixo do farol. Sua vida era o oposto: imprevisível, barulhenta, marcada por rádios que chiavam com pedidos de socorro e pelo rugido de motores indo em direção à tempestade. Ele era feito de ação, de decisões rápidas tomadas sob o vento e a chuva.
Por anos, suas interações se resumiram a ondas de rádio. A voz calma de Eli alertando: “*Joseph, há um banco de nevoeiro se movendo para o canal sul*”. A voz áspera de Gunnar confirmando: “*Entendido, Thorne. Estamos de olho*”. Eram vozes que se conheciam na estática, dois pontos fixos em um mundo líquido e perigoso.
Tudo mudou em uma noite de inverno, quando uma tempestade feroz cortou a energia do farol. No escuro e com um cargueiro se aproximando da costa, Eli lutou contra o gerador de backup, que falhou. Sem pensar duas vezes, ele ligou para a base de resgate. Minutos depois, Gunnar não estava no rádio; estava na porta do farol, encharcado, trazendo ferramentas e uma lanterna poderosa. Juntos, no coração da torre gelada, com o vento uivando lá fora, eles conseguiram fazer o farol cuspir sua luz vital mais uma vez.
Na cozinha quente do farol, depois do trabalho, com as mãos sujas de graxa e xícaras de café entre elas, a conversa fluiu para além dos alertas de rotina. Eli descobriu que por trás da persona heróica, Gunnar tinha medo do silêncio. Gunnar percebeu que por trás da solidão escolhida, Eli tinha uma fome de conversa que surpreendia.
O amor deles não começou com um beijo, mas com a manutenção semanal que Gunnar inventava para verificar o farol, e os jantares que Eli começou a preparar, esperando por ele. O faroleiro aprendeu a não temer o barulho, e o salva-vidas descobriu a coragem que há na quietude.
Agora, o feixe de luz do farol de Eli não guia apenas navios. Ele varre a baía até a pequena doca onde o barco de Gunnar está ancorado, uma longa e constante piscada dizendo “estou aqui”. E na casa de pedra, duas xícaras esperam na mesa, todas as noites, para que ninguém precise enfrentar o escuro sozinho.