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Mika Ayden rides Liam Harding

O vento soprava frio nas ruas de pedra de Edinburgh, mas Mika Ayden não o sentia. Encurralada sob o toldo de uma livraria, com o cheiro aconchegante de papel antigo e madeira, ela observava a chuva cair em cortinas prateadas. Estava presa, mas com uma pilha de livros de arte sobre a Itália no colo, não era uma prisão tão má.

Foi então que a porta da livraria tilintou, e um homem entrou apressado, sacudindo a água dos ombros de um casaco de tweed. Ele era mais alto que a porta, com ombros largos e cabelo castanho desalinhado pela ventania. Seus olhos, de um azul profundo como o céu depois da tempestade, encontraram os dela por um segundo, e um sorriso despretensioso surgiu em seu rosto.

“Parece que dividimos o mesmo refúgio”, disse ele, a voz um baixo agradável que ecoava suavemente no espaço silencioso.

Mika retribuiu o sorriso, um pouco envergonhada. “Pelo menos é um bom refúgio.”

“Liam Harding”, apresentou-se, estendendo a mão.

“Mika Ayden.” Seu toque foi firme e quente, um contraste com o ar gelado lá fora.

Enquanto a chuva persistia, eles começaram a conversar. Liam era historiador, especializado em arquitetura medieval, e estava na cidade para uma conferência. Mika era uma restauradora de pinturas, de passagem por Edinburgh a caminho de Florença para um estágio. A conversa fluiu com uma facilidade desconcertante, indo de técnicas de afrescos renascentistas para as melhores rotas de caminhada nas Highlands. Ele achou graça do seu amor por cafés exageradamente doces; ela o provocou por sua paixão por mapas antigos e ilegíveis.

A chuva diminuiu para uma garoa, mas nenhum dos dois fez menção de sair. Liam pegou um dos livros de Mika, sobre os jardins de Boboli, e seus dedos roçaram os dela. Um calor súbito subiu pelo rosto de Mika, que não tinha nada a ver com o aquecedor da livraria.

“Parece que o tempo clareou”, disse Liam, relutante, apontando para a janela.

“Parece que sim”, concordou Mika, o coração batendo mais rápido.

“Talvez… talvez eu possa te acompanhar até o teu hotel? Só para garantir que não serás arrastada por outra tromba d’água.”

O sorriso dela foi a única resposta necessária.

Caminharam pelas ruas de paralelepípedos brilhantes de chuva, a cidade agora cheirando a limpo e terra molhada. A conversa continuou, mas havia uma nova corrente entre eles, um silêncio carregado de possibilidades. Ao chegarem à porta do pequeno hotel de Mika, ambos pararam, relutantes em dar por terminado aquele encontro fortuito.

“O teu estágio em Florença”, disse Liam, as mãos enfiadas nos bolsos. “Vais ficar lá quanto tempo?”

“Seis meses.”

Ele acenou com a cabeça, um lampejo de deceção passando por seus olhos azuis antes de ser substituído por determinação. “Seis meses não são nada na linha do tempo da história da arte.”

Mika riu. “Não, não são.”

“Escreve-me?”, ele pediu, a voz suave. “Conta-me sobre os afrescos. Prometo não ser muito chato com os meus comentários sobre a alvenaria do século XV.”

“Eu gosto dos teus comentários sobre alvenaria”, ela disse, corando novamente.

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