Diego Mercat gets fucked with toys

O vento soprava frio pelas ruas de pedra de Lisboa quando Isabella adentrou a livraria “O Beco do Tempo”. O lugar era um caos organizado, com pilhas de livros chegando ao teto e o cheiro inconfundível de papel envelhecido e café fresco. Ela procurava um volume raro sobre cartografia do século XVI, uma busca que já durava meses.
Foi então que, ao estender a mão para um livro encadernado em couro, seus dedos tocaram os de outra pessoa. Ela recuou rapidamente, murmurando um “desculpe”. O homem que estava do outro lado da estante baixou o livro que segurava, revelando um sorriso tímido e olhos cor de mel que pareciam conter histórias próprias.
— Eu devo pedir desculpas a você — disse ele, com uma voz suave. — É o último exemplar. Fique com ele.
— Não, não posso. Você chegou primeiro.
— Vamos fazer um trato? — ele propôs, fechando o livro sem tirar os olhos dela. — Deixe-me pagar um café para você na esquina e eu conto tudo o que sei sobre mapas antigos. Chamo-me Diego Mercat.
Isabella hesitou por um segundo, mas a curiosidade foi mais forte. — Isabella. E o café é por minha conta. Um especialista merece ser recompensado.
Sentados em uma pequena mesa de madeira, o café deles esfriou enquanto a conversa esquentava. Diego não era apenas um especialista; era um *historiador* da cartografia, um contador de histórias que via nos mapas antigos não rotas, mas sonhos e medos. Ele falava com uma paixão contagiante sobre como os nomes nos cantos dos mapas escondiam segredos de navegantes esquecidos.
— Mercat não é um nome muito comum — comentou Isabella, curiosa.
— É de origem catalã. Meu trisavô era um comerciante de especiarias que se estabeleceu aqui. Dizem que ele se perdeu no caminho para as Índias e encontrou o amor em Lisboa. Acabou ficando.
— Que história linda.
— Ainda não está completa — ele respondeu, fitando-a de um modo que fez Isabella sentir um calor no rosto.