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The Prince Of Edging (theprinceofedging) edges Jonah Wheeler (showoffjonah)

O reino de Edging não era conhecido por suas guerras ou riquezas, mas por sua arte peculiar e reverenciada: a arte do suspense. E no coração desse reino estava seu príncipe, conhecido simplesmente como **The Prince Of Edging**. Ele não governava com espada ou decreto, mas com uma tensão delicada, um controle magistral sobre o clímax de qualquer situação. Seja segurando o último acorde de uma sinfonia até o ponto de ruptura, ou alongando a sombra do crepúsculo com um gesto de sua mão, ele era um mestre do quase.

Em um dia comum, enquanto ajustava a velocidade com que as nuvens passavam sobre o castelo, seu olhar foi atraído para uma luz estranha e brilhante vinda das terras baixas. Era uma luz insistente, piscante, quase… vulgar em sua falta de nuance. Intrigado, o príncipe desceu de sua torre de marfim e seguiu o clarão.

Ele encontrou a fonte em uma clareira: um jovem com roupas simples, mas com uma energia que parecia desafiar a própria paciência do tempo. O jovem jogava uma faca ao ar, fazendo-a girar tantas vezes que era um milagre ele não perdesse os dedos. Ele equilibrava pedras umas sobre as outras de forma precária, apenas para derrubá-las no último segundo possível com um riso despreocupado. Ele era **Jonah Wheeler**, mas para aqueles que testemunhavam suas exibições audaciosas, ele era **showoffjonah**.

“O que é essa pressa?” perguntou o príncipe, sua voz um sussurro sedoso que parecia acalmar o vento. “Porque não deixar a faca pairar no ápice de seu voo por um momento mais longo? A antecipação é a verdadeira emoção.”

Jonah pegou a faca no ar e olhou para o príncipe, um sorriso maroto em seus lábios. “Às vezes, a emoção está no feito, Sua Alteza. No ‘eu consegui!’. Por que esperar quando você pode *mostrar*?”

Era um choque de filosofias. O Príncipe do Quase e o Mestre do Agora.

Contra todo o seu treinamento, o príncipe se viu fascinado por Jonah. Ele o convidou para o castelo, prometendo ensiná-lo nas artes sutis do edging. Jonah, por sua vez, aceitou, ansioso para impressionar o reino inteiro.

As lições foram… desastrosas. Jonah tentava segurar um acorde no alaúde, mas logo o quebrava em um riff acelerado. Ele tentava alongar a tensão antes de pular de um penhasco, mas acabava dando um duplo *backflip* antes de mergulhar. Sua essência era explosiva, imediata.

O príncipe deveria estar frustrado. Em vez disso, estava encantado. A energia crua de Jonah, sua falta total de paciência, era como uma tempestade de verão após um século de brisas controladas. Ele via a beleza não no suspense que Jonah quebrava, mas na alegria pura e irrefreável com que ele o fazia.

Jonah, por sua vez, começou a ver o mundo com novos olhos. O príncipe lhe mostrou como o nascer do sol era mais doce quando as cores se desfaziam lentamente no céu, como uma história era mais gratificante quando cada personagem era cuidadosamente desenvolvido. Ele começou a apreciar o silêncio entre as notas, não apenas as notas em si. Ele estava aprendendo a sentir o gosto da antecipação.

Uma noite, no jardim de flores de lua que só desabrochavam quando a tensão do dia estava no seu auge, os dois se encontraram sob a luz prateada. Jonah havia tentado, mais uma vez, conter sua energia durante um duelo de espadas coreografado. Ele falhou, é claro, terminando a sequência com um movimento tão improvisado e brilhante que deixou os espectadores sem fôlego.

“Eu falhei de novo,” disse Jonah, ofegante, mas com um brilho nos olhos.

O príncipe se aproximou, e pela primeira vez, sua mão, sempre tão contida, tocou o rosto de Jonah, afastando um fio de cabelo suado de sua testa. O toque foi breve, mas a tensão que ele criou foi mais eletrizante do que qualquer acrobacia de Jonah.

“Você não falhou, Jonah,” sussurrou o príncipe, sua voz mais próxima e vulnerável do que nunca. “Você apenas encontrou uma nova maneira de chegar ao clímax.”

Naquele momento, o espaço entre eles—carregado de meses de desejo não dito, de olhares sustados e sorrisos contidos—atingiu seu ponto de ruptura. Jonah, que sempre agia, desta vez esperou. E o príncipe, que sempre esperava, desta vez agiu.

Ele fechou a pequena distância e beijou Jonah.

Não foi um beijo de pressa, nem de pura exibição. Foi um beijo que era ambos: uma explosão de calor que falava do coração impaciente de Jonah, e uma exploração lenta e deliberada que era a assinatura do príncipe. Era o equilíbrio perfeito.

O reino de Edging ganhou uma nova lenda. Dizem que o príncipe ainda governa a arte do suspense, mas agora ao lado de um conselheiro cujas exibições de alegria pura lembram a todos que a maior beleza não está apenas na espera, mas no momento glorioso em que a espera termina. E juntos, **The Prince Of Edging** e **showoffjonah** descobriram que o amor não era sobre segurar indefinidamente ou sobre se apressar cegamente. Era sobre encontrar o timing perfeito, aquele único e doce ponto onde a antecipação se transforma em felicidade, para sempre.

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