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Diego Barros – fucking on the balcony

O estúdio de Diego Barros cheirava a tinta a óleo e café forte. Cavaletes ocupavam cada centímetro de espaço livre, cada um segurando um pedaço de seu mundo interior: paisagens sombrias e retratos cheios de uma intensidade crua que raramente era vista pelos outros. Diego era um furacão de emoção contida, e suas telas eram o único lugar onde ele se permitia extravasar.

Foi em uma dessas noites solitárias, com os punhos cheios de tinta azul, que ele a viu. Ela estava do outro lado da rua, tentando fechar a porta da pequena livraria onde trabalhava contra uma ventania repentina. Uma pilha de livros escapou de seus braços, e páginas se espalharam pela calçada molhada.

Diego não pensou duas vezes. Correu para ajudá-la, seus próprios problemas temporariamente esquecidos. Enquanto eles se ajoelhavam na calçada, recolhendo páginas de poesia e prosa, suas mãos se tocaram ao pegar a mesma folha.

“É ‘As Vinhas da Ira’,” ela disse, com um sorriso cansado mas caloroso. “Aparentemente, ele não gosta de vento.”

Diego olhou para ela. Ela tinha olhos que pareciam guardar histórias mais interessantes do que qualquer livro em sua loja. “Diego,” ele apresentou-se, oferecendo a página.

“Clara,” ela respondeu.

A partir daquele dia, Diego encontrou um novo assunto para suas telas. Não Clara, exatamente, mas a *luz* que ela trazia. As cores de seu estúdio mudaram. Os azuis profundos e cinzas sombrios deram lugar a tons de âmbar, dourado e um vermelho tão vivo que quase doía.

Ele começou a frequentar a livraria, inicialmente para ver Clara, mas depois por amor aos próprios livros. Ele, que só se comunicava em pinceladas, aprendeu a encontrar sua voz nas palavras de outros. E Clara, que vivia imersa em mundos de ficção, encontrou no estúdio de Diego uma verdade crua e bela que nenhum livro poderia capturar.

Uma tarde, ele a levou ao estúdio. Mostrou-lhe a série de telas mais recentes, todas banhadas naquela luz dourada que ele agora associada a ela. Clara não disse nada por um longo tempo. Em vez disso, caminhou até uma tela menor, coberta por um pano.

“E este?” ela perguntou.

Diego hesitou. Era o único retrato que ele ousara pintar dela. Não era uma representação realista, mas uma explosão de cores e sentimentos – a essência dela, como ele a sentia.

Clara puxou o pano suavemente. Ao ver a tela, seus olhos se encheram de lágrimas. “Ninguém nunca me viu assim antes,” sussurrou.

“É porque ninguém te olhou com os meus olhos,” ele respondeu, sua voz mais suave do que nunca.

Naquele estúdio, entre livros empilhados e telas que contavam sua história de amor silenciosa, Diego Barros finalmente encontrou não apenas sua musa, mas seu porto seguro. E Clara descobriu que a melhor história de amor não estava nas prateleiras de sua loja, mas sendo pintada, todos os dias, ao seu lado.

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