Cedric Dreamer (mrdreamy241) fucks Joaquin Santana

Claro, aqui está uma pequena história de amor para Cedric Dreamer e Joaquin Santana.
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Cedric Dreamer era conhecido na cidade como o sonhador solitário. Dono de uma pequena livraria aconchegante chamada “O Devaneio”, ele passava os dias perdido entre as páginas de romances clássicos, sempre com uma xícara de chá fumegante na mão. Seu nome de usuário online, “mrdreamy241”, era uma piada interna que refletia perfeitamente sua persona: um homem gentil, de sorriso fácil, mas com o olhar sempre distante, como se parte dele estivesse constantemente em outro lugar.
Joaquin Santana era o oposto. Um ceramista famoso por suas peças vibrantes e cheias de vida, ele era aterrado, passionais e radiava uma energia calorosa que atraía todos ao seu redor. Seu estúdio, cheio de argila, tintas e risadas, ficava logo ao lado da livraria de Cedric.
Seus mundos colidiram em uma tarde de outono, quando uma chuva repentina pegou Joaquin desprevenido enquanto carregava uma de suas peças mais frágeis para uma entrega. Ele correu para a marquise mais próxima – que por acaso era a da livraria de Cedric.
Cedric, observando a chuva pela vitrine, viu o homem encharcado, protegendo a escultura com o próprio corpo. Sem pensar, abriu a porta.
“Pode entrar. A loja é quentinha”, disse, sua voz um sussurro calmo que contrastava com o aguaceiro lá fora.
Joaquin entrou, agradecendo com um sorriso que pareceu iluminar o ambiente sombrio. Enquanto secava o rosto, seus olhos percorreram as estantes abarrotadas de livros.
“Uau, este lugar é incrível. Parece um portal para outro mundo.”
Era exatamente assim que Cedric se sentia. Aquele estranho, com as mãos manchadas de argila e um sorriso tão genuíno, havia entendido perfeitamente.
Aquele primeiro encontro casual tornou-se uma visita diária. Joaquin aparecia para “fugir do barulho do estúdio” e Cedric inventava desculpas para “precisar de uma opinião sobre um novo livro”. Eles eram um contraste perfeito: Cedric falava das nuvens e Joaquin lembrava-o do cheiro da terra depois da chuva. Cedric apresentou Joaquin aos universos de Jane Austen e García Márquez, e Joaquin mostrou a Cedric como um pedaço de barro amorfo podia se transformar em algo tangível e belo sob as mãos certas.
O amor não foi um furacão, mas sim o virar de uma página. Foi suave e inevitável.
Uma noite, com a livraria fechada para o público, Cedric encorajou-se. A luz estava baixa, e Joaquin observava ele preparar chá de camomila.
“Joaquin”, ele começou, seus dedos tremendo levemente ao redor da xícara. “Eu costumava achar que o amor era como nos meus livros: grandioso, dramático, cheio de gestos épicos. Mas agora… agora acho que é isso.”
Joaquin franziu a testa, confuso. “O quê?”
“Isso”, Cedric repetiu, seu olhar perdido finalmente encontrando o de Joaquin e nele se fixando, totalmente presente. “É sentir que o meu mundo, que sempre foi em preto e branco e cheio de palavras, de repente ganhou cor, textura e vida quando você entrou naquela dia de chuva. É simples, é quieto, é… real.”
Joaquin não respondeu com palavras. Sorriu, aquilo que fazia o coração de Cedric acelerar, e fechou a distância entre eles. Sua mão, áspera da argila, envolveu a de Cedric, macia das páginas dos livros.
E quando se beijaram, ali, entre as pilhas de histórias que Cedric tanto amava, ele finalmente entendeu. Sua melhor história não estava em nenhum daqueles livros. Estava apenas começando, e era escrita a quatro mãos, naquele espaço silencioso entre um sonhador e um artista que haviam encontrado um no outro o seu porto seguro.