Daddyrifflord gets jerked

Claro, aqui está uma pequena história de amor com os nomes Daddy e Riff.
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O mundo de Riff era alto. Um turbilhão de acordes distorcidos, baterias estrondosas e o rugido de uma multidão. Ele era o rei do palco, o guitarrista que comandava a plateia com a ponta dos dedos e um acorde potente. Sua vida era uma estrada interestadual, hotéis baratos e a adrenalina do show. Mas nos silêncios entre uma cidade e outra, uma solidão profunda ecoava, mais alta que qualquer amplificador.
Daddy não era um nome, era um feeling. Era o dono do “Daddy’s Hole”, um bar minúsculo e aconchegante no fim de uma rua escura, que mais parecia uma sala de estar para almas perdidas. O mundo dele era o tilintar baixo de copos, o sussurro de conversas íntimas e o cheiro de madeira encerada e whiskey. Ele era a âncora do lugar, um homem de poucas palavras e sorriso tranquilo, que ouvia mais do que falava.
Uma noite, após uma turnue desastrosa, Riff tropeçou no bar por acaso. A quietude do lugar doeu seus ouvidos zumbidos. Ele pediu uísque, e Daddy o serviu com um aceno silencioso, sem o reconhecer. Naquela paz, sem a maquiagem de palco e a armadura de couro, Riff era apenas um homem cansado.
Ele voltou na noite seguinte. E na outra. Não para beber, mas para se sentar no fim do balcão e se aquecer na calma que emanava de Daddy. Riff, que passava a vida gritando para ser ouvido, descobriu que não precisava dizer uma palavra. Daddy entendia a fadiga em seus ombros, a tempestade em seus olhos.
Daddy, por sua vez, viu através do rockstar. Viu o menino que só queria se sentir em casa. Ele começou a deixar um copo limpo esperando por ele, e às vezes, um livro deixado casualmente aberto em uma página que ele pensava que Riff gostaria.
O amor deles não foi uma explosão. Foi um *riff* suave e constante, uma melodia que surgiu nos espaços silenciosos. Era Daddy na plateia, não para ver o show, mas para ver *Riff*, seu rosto um oásis de calma no mar de gente. Era Riff ajudando a fechar o bar, arrumando as cadeiras em silêncio, encontrando seu palco na simplicidade daquele ritual.
Numa noite tranquila, com o bar vazio, Riff pegou uma guitarra acústica que pendurava na parede. Em vez de um rock, ele dedilhou uma canção suave e sem nome, composta apenas para dois pares de ouvidos.
Daddy parou de enxugar o copo e apenas ouviu. Quando a última nota se dissipou no ar quente, ele não aplaudiu. Ele apenas colocou a mão sobre o coração de Riff e sussurrou:
— Finalmente silencioso.
E pela primeira vez, para Riff, o silêncio soou como lar.