Rocky Tate, Oliver Marks, and Carter Collins fuck eachother – swcollegeboys

O estúdio de Oliver Marks cheirava a tinta a óleo e café forte. Cavaletes ocupavam cada centímetro disponível, e telas—algumas finished, outras agonizando em esboços—repousavam contra as paredes. Era um caos organizado, a própria extensão da mente de Oliver. Ele estava diante de uma tela em branco, um desafio silencioso que ele não conseguia vencer. A inspiração, uma amante caprichosa, havia fugido novamente.
A campainha soou, cortando a quietude. Com um suspiro, Oliver foi atender. Do outro lado da porta estava Carter Collins. Carter era a antítese do caos do estúdio: traje impecavelmente cortado, postura ereta, cabelo perfeito. Ele segurava uma pasta de couro e um sorriso profissional e polido.
“Oliver Marks? Carter Collins, da galeria Collins & Sons.”
Oliver limpou a mão na calça antes de estendê-la. “Certo. O senhor veio ver as novas peças.”
“Exatamente.” Carter entrou, seus olhos analíticos vasculhando a sala sem perder um detalhe. Ele era um negociante de arte, um caçador de talentos, e Oliver era a sua presa potencial naquele dia.
Enquanto Oliver mostrava nervosamente suas obras, Carter observava em silêncio, fazendo comentários precisos e técnicos. Ele era fascinante, frio como mármore e tão distante. Até que seus olhos pousaram em uma pequena pintura no canto, quase escondida. Era um retrato de um homem sorrindo, com olhos cor de avelã e uma cicatriz discreta no queixo. A pintura transbordava vida e afeição.
“E este?” Carter perguntou, sua voz perdendo um pouco da frieza profissional.
“Oh, esse é o Rocky”, Oliver disse, um sorriso genuíno surgindo em seu rosto pela primeira vez. “Meu roommate. Um incômodo ambulante que toca guitarra às três da manhã e deixa meias espalhadas por todo o apartamento. Mas ele… ele é minha musa.”
Naquele momento, a porta do apartamento se abriu de repente, e o próprio Rocky Tate entrou como um furacão de energia pura. Ele carregava uma sacola de mantimentos que imediatamente se rompeu, derramando latas de feijão no chão.
“Oli, você não vai acreditar no que—” ele começou, parando abruptamente ao ver Carter. Seus olhos avelã percorreram o traje caro do homem, e um sorriso malandro surgiu em seu rosto. “Bem, olá. Eu não sabia que tínhamos visita importante.”
Oliver corou. “Rocky, este é o Sr. Collins. Da galeria. Sr. Collins, este é o Rocky.”
Carter apenas assentiu, mas não conseguiu desviar o olhar de Rocky. Ele estava vendo a versão real da pintura—a energia crua, a alegria contagiante, a beleza despretensiosa que Oliver havia capturado tão perfeitamente.
Rocky, sendo Rocky, insistiu em fazer café. Ele derramou água, queimou os grãos e contou uma história hilária sobre um cachorro e um carteiro, tudo em cinco minutos. Oliver estava mortificado, mas então ele viu algo extraordinário: Carter Collins estava rindo. Não era um riso polido de negócios, mas um riso verdadeiro e profundo que chegava aos seus olhos.
Carter voltou mais vezes naquela semana. Sempre com a desculpa de ver mais trabalhos de Oliver, de discutir contratos. Mas suas visitas sempre coincidiam com o horário em que Rocky voltava do trabalho. Ele começou a ficar para o jantar, comendo espaguete que Rocky cozinhava de forma desastrosa enquanto Oliver arrumava a bagunça na cozinha.
A atração entre os dois polos opostos era palpável. Carter era estrutura; Rocky, caos. Carter era um museu silencioso; Rocky, um concerto de rock ao vivo. Oliver observava, sua inspiração retornando em ondas, enquanto ele os via se descobrirem.
Uma noite, sob o pretexto de ver uma pintura sob a luz noturna, Carter apareceu. Rocky estava na varanda, tocando uma melodia suave em seu violão. O mundo barulhento dele havia se acalmado.
“Eu nunca entendi arte abstrata”, Carter admitiu, ficando ao lado dele. “Sempre preferi o realismo. Coisas que eu podia entender.”
Rocky encostou o violão no peito. “Talvez você só precise de alguém para te mostrar como sentir, em vez de entender.”
O espaço entre eles diminuiu. Não havia mais Oliver como buffer, nenhuma desculpa profissional. Havia apenas o silêncio da noite e a tensão de dois mundos prestes a colidir.
Foi Carter quem fechou a distância, seu mundo perfeitamente ordenado desmoronando diante do caos beautiful de Rocky. O beijo não foi polido nem profissional. Foi desajeitado, urgente e perfeitamente real.
De dentro do estúdio, Oliver os viu. Ele sorriu, pegando um pincel. A tela em branco não era mais um desafio, mas uma promessa. Ele começou a pintar não uma, mas duas musas: a força grounded de Carter e a luz selvagem de Rocky, entrelaçadas em uma história de amor que ele sempre soube que existia, esperando apenas pelo momento certo para ser revelada.