Daniel Justice and Roxas Caelum fuck
O céu sobre a ilha de Destiny Islands estava pintado com as cores quentes do entardecer quando Daniel Justice encontrou Roxas Caelum sentado no cais, olhando para o reflexo do sol na água. Daniel, um jovem guardião da ilha conhecido por seu senso inabalável de dever e coração quieto, normalmente faria sua ronda sem parar. Mas algo na postura solitária de Roxas – um forasteiro de cabelos loiros e olhos que guardavam o azul de um céu não visto – fez seus pés pararem.
“Você parece perdido,” disse Daniel, sua voz mais suave do que pretendia.
Roxas ergueu os olhos, e não havia medo neles, apenas uma curiosidade profunda e uma ponta de tristeza. “Talvez eu esteja. Ou talvez eu só esteja tentando me lembrar de como cheguei aqui.”
Os dias se transformaram em semanas. Roxas permaneceu na ilha, um enigma gentil que parecia se maravilhar com a simplicidade de tudo – o sabor do sorvete do mercado, a sensação da areia sob os pés, o som das ondas. Daniel, movido por um instinto protetor que ia além do seu trabalho, tornou-se seu guia, sua âncora.
Ele descobriu que Roxas era uma tempestade silenciosa – cheio de uma força latente e memórias fragmentadas de batalhas e luzes brilhantes, mas com uma inocência tocante sobre o mundo ao seu redor. Daniel, por outro lado, era a terra firme. Estável, previsível, justo. Onde Roxas era feito de perguntas, Daniel era feito de respostas tranquilas.
O amor não os atingiu como um raio. Cresceu como a maré, lenta e inevitável. Foi no silêncio compartilhado durante o pôr do sol, nas risadas durante os treinos de espada (onde a habilidade surpreendentemente ágil de Roxas se igualava à força disciplinada de Daniel), e no conforto de simplesmente existir na presença um do outro.
Foi em uma noite clara, sob um céu salpicado de estrelas, que eles encontraram seu reflexo no céu. Sentados na Torre do Farol, Roxas apontou para duas estrelas particularmente brilhantes, orbitando uma à outra.
“Elas se protegem,” sussurrou Roxas, sua voz quase carregada pelo vento. “Uma não é mais importante que a outra. Elas simplesmente… são. Juntas.”
Daniel olhou para Roxas, vendo a luz suave das estrelas iluminar seus traços. Ele não precisou de palavras grandiosas. Seu trabalho sempre foi sobre ações. Ele simplesmente entrelaçou seus dedos com os de Roxas, seu coração batendo forte contra suas costelas. Aperto de Roxas foi imediato e firme.
“Como aquelas estrelas,” Daniel disse, sua voz um rosnado baixo e constante. “Justo… e equilibrado.”
Roxas sorriu, um raro e completo sorriso que finalmente alcançou seus olhos, banhando Daniel em um calor mais intenso que o de qualquer sol. “Justice and Caelum,” ele respondeu. “Justiça e Céu. Soa como o começo de tudo.”
E assim era. Daniel, a terra, a justiça, a lei. Roxas, o céu, o mistério, a liberdade. Dois mundos diferentes, duas histórias entrelaçadas, encontrando um equilíbrio perfeito no cais de uma ilha, sob um céu infinito que testemunhava um novo tipo de constelação – uma feita não apenas de luz, mas de amor quieto e promessas silenciosas. E pela primeira vez, ambos sentiram que tinham finalmente chegado em casa.
