Chad Hammer and Miguel Rey fuck by the lake

O estaleiro do Porto de Seattle era um mundo feito de aço, maresia e homens fortes. Entre eles, Chad Hammer era uma lenda. Com quase dois metros de altura, braços como gruas e um aperto de mão que podia trincar ossos, ele era a personificação do apelido que carregava: “o Martelo”. Sua vida era uma rotina simples e sólida: acordar cedo, trabalhar duro, levantar pesos e dormir. O coração, diziam, era tão duro quanto o aço que ele movia.
Miguel Rey era o oposto. Chegou ao estaleiro como engenheiro estagiário, enviado de uma universidade do sul. Era baixo, esguio, com olhos curiosos por trás dos óculos e um caderno sempre à mão. Enquanto Chad comandava a força bruta, Miguel dominava os cálculos sutis. Os homens do estaleiro riram daquele “garoto de escritório” com suas roupas limpas e modos suaves. Todos, exceto Chad.
Havia algo em Miguel que desarmava Chad. A forma como ele explicava uma tensão estrutural com paixão genuína, os dedos manchados de tinta de caneta desenhando esquemas complexos no ar, o sorriso fácil que parecia desafiar o céu sempre nublado de Seattle.