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Dom King fucks River North

O bar “Crown & Anchor” era o reino de Dom King. Um lugar de madeira polida, luz baixa e whisky servido com precisão militar. Ele era o dono, um homem de aperto de mão firme e soluções silenciosas, cujo passado sussurrava em cicatrizes discretas e tatuagens cobertas pela manga impecável de seu camisa social. Dom governava seu domínio com controle absoluto, um monarca de um pequeno mundo de tranquilidade ordenada.

River North era uma tempestade. Uma artista de rua que pintava murais gigantescos com tintas que pareciam roubadas do próprio arco-íris. Ela chegou ao bairro com um mochilão cheio de pincéis, roupas coloridas e uma risada que conseguia competir com o barulho do metrô. Seu mundo era de improviso, tinta respingada e a beleza caótica do acaso.

Seus caminhos se cruzaram no muro lateral do Crown & Anchor. Era uma tela em branco de concreto, e River viu nela uma oportunidade. Dom viu pichação.

“O que você acha que está fazendo?”, sua voz foi um baixo profundo que não deixava espaço para discussão.

River não se intimidou. “Estou melhorando sua parede. Está muito… cinza.”

“Não é sua para melhorar.”

Ela baixou o rolo, manchando de tinta azul-celeste o chão. “Tudo bem. Eu paro. Mas só depois que você me disser o que vê quando olha para este muro.”

Dom franziu a testa. “Vejo uma parede.”

“Exatamente!” River exclamou, como se ele tivesse dito a coisa mais triste do mundo. “Você vê uma parede. Eu vejo um peixe-lua gigante nadando em um mar de estrelas. A diferença é que o meu é mais divertido.”

Algo na lógica absurda dela fez os cantos da boca de Dom se contorcerem, quase formando um sorriso. Ele não sabia por que, mas deu-lhe 24 horas.

River trabalhou a noite toda, iluminada por holofotes que Dom, relutantemente, providenciou. Ele observava da janela de seu escritório, incapaz de desviar o olhar. Era caótico, era desordenado, era… vibrante. Uma explosão de cor que desafiava a seriedade de seu mundo.

Na manhã seguinte, o muro estava transformado. Um peixe-lua, de fato, nadava em um cosmos de azuis e roxos, seu olho parecia conter uma centelha de diversão.

Dom não conseguiu desfazê-lo.

River começou a aparecer no bar, não para pintar, mas para beber chá. Ela trazia consigo pedaços do caos exterior. Deixava chapas de cores sobre o balcão de carvalho polido, contava histórias de pessoas que conhecia no metrô, fazia perguntas que desafiavam as paredes que Dom construiu ao redor de si mesmo.

Ele, por sua vez, lhe oferecia silêncio. Um ouvido para ouvir. Um whisky quando o dia tinha sido particularmente longo. Aos poucos, o homem que controlava tudo aprendeu a ceder.

O amor não foi uma conquista, mas uma rendição. Dom se rendeu à alegria desordenada de River. River se rendeu à quietude e à força segura que Dom oferecia.

Numa noite tranquila, River deslizou um pedaço de papel através do balcão. Era um esboço do mural, mas com uma adição: no canto, uma figura séria, com uma coroa desenhada com linhas cuidadosas (Dom), estava sentada ao lado de uma figura de cabelos coloridos (River), ambos pescando estrelas no mar cósmico.

“É nós”, ela disse simplesmente.

Dom olhou para o desenho, depois para ela, seus olhos sérios suavizados por uma emoção que ele não tentou mais esconder. Ele pegou a caneta tinteiro que usava para os livros-caixa e, com sua caligrafia precisa, escreveu ao lado das figuras:

“O Rei e o Rio.”

Era tudo que precisava ser dito. Dom, o rei de seu pequeno reino. River, o rio que havia inundado suas fronteiras e trouxe vida. Juntos, eles encontraram um equilíbrio perfeito entre a coroa e a âncora, entre a ordem e o caos, entre o concreto e as estrelas.

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