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Thomas Johnson (MrDeepVoice) and Joey Dane fuck

O estúdio de gravação era a verdadeira casa de Thomas Johnson. Conhecido online como MrDeepVoice, sua voz era um instrumento aveludado e profundo, capaz de vender desde carros de luxo até a sensação de segurança em um audiobook de suspense. Era uma voz que prometia fogões aconchegantes e whiskies caros. Mas para Thomas, era apenas trabalho. Fora do microfone, ele preferia o silêncio.

Joey Dane era o caos em forma de pessoa. Um editor de vídeo freelance que trabalhava no cubículo ao lado, ele era um redemoinho de risadas altas, xícaras de café coloridas e a trilha sonora de seus fones de ouvido vazando como um vazamento de alegria. Seu mundo era uma colagem de clipes, memes e GIFs piscando em suas duas telas.

Eles eram opostos que se irritavam. Thomas fechava a porta do estúdio quando Joey cantava (mal) alongamentos de pop dos anos 80. Joey rosnava quando a porta do estúdio se abria e a voz profunda de Thomas ecoava no corredor, interrompendo seu fluxo criativo.

O ponto de inflexão foi um projeto compartilhado: uma série de animações educativas para crianças. Thomas narraria. Joey editaria.

As primeiras reuniões foram um desastre. Thomas lia o script com sua seriedade habitual de documentário sobre guerra. Joey suspirava.
“Precisa ser menos ‘o mundo vai acabar’ e mais ‘ei, vamos brincar com o abecedário!'”, Joey disse, fazendo vozes ridículas para demonstrar.

Thomas ficou ofendido. Aquela era sua arte. Sua voz séria.
“É assim que eu faço.”

“Bem, está fazendo errado”, Joey encarou-o, sem medo.

Eles travaram. O prazo apertou. Uma noite, foram os últimos no escritório. A frustração estava no ar, mais espessa que o café da máquina.

“Me deixa tentar uma coisa”, Joey disse, cansado. Ele pegou seu tablet, desenhou rapidamente um monstro de bolinhas verde com um sorriso exagerado. “Olha para isso. Ele se chama Glorp. Agora, fala a linha ‘O Glorp está com fome’.”

Thomas olhou para o desenho tolo. Sentiu-se ridículo. Mas o cansaço venceu o orgulho. Ele se inclinou para o microfone e, com sua voz mais grave e solene, disse: “O Glorp… está com fome.”

Joey explodiu em uma risada que foi mais um guincho de alegria. Era a coisa mais hilária e incongruente que ele já ouvira.
“Não! Assim não!” Joey disse, ainda rindo. “Tenta de novo. Sê o Glorp!”

Algo na risada contagiosa de Joey quebrou a armadura de Thomas. Ele tentou de novo, afetando um tom um pouco mais leve. Ainda soava como um Glorp que declarava guerra.

“Deus, me ajuda”, Joey riu, entrando na cabine de gravação. “Assim: ‘O Glorp está com FOOOOME!'”. Ele fez uma voz aguda e desesperada, dramaticamente cômica.

Thomas não pôde evitar. Um sorriso rompeu em seu rosto, seguido por uma risada baixa e surpresa que rolou para fora dele como mel. Era um som que nem ele reconhecia.

Joey parou, olhando para ele. “Uau. Essa é uma boa risada. Você deveria usá-la mais.”

Naquela noite, a magia aconteceu. Thomas deixou sua seriedade de lado. Deixou Joey dirigir, fazendo vozes estúpidas para ele imitar. E Thomas, para seu próprio espanto, imitou. Sua voz profunda tentando um falsete era gloriosamente engraçada. Eles riram até doer a barriga.

O projeto foi finalizado com uma narração que era uma mistura perfeita da profundidade de Thomas e do humor de Joey. Era brilhante.

E algo mais havia mudado. No dia seguinte, Thomas trouxe dois cafés. Um preto, para ele. Um com espuma e canela, do jeito que Joey gostava.

“Para o editor mais irritante que já conheci”, disse ele, a voz mais suave do que o habitual.

Joey pegou o café, seus dedos tocando os de Thomas brevemente. “Para a voz mais profunda e surpreendentemente engraçada que já conheci.”

O estúdio não era mais uma fortaleza. Thomas começou a deixar a porta aberta, apenas para ouvir o zumbido da vida de Joey. Joey começou a baixar o volume de suas músicas, apenas para poder ouvir o rico timbre da voz de Thomas falando ao telefone.

O amor não foi uma declaração, mas uma colaboração. Foi Thomas sussurrando uma piada no ouvido de Joey durante uma reunião chata, fazendo-o cair na gargalhada. Foi Joey editando um vídeo de aniversário para Thomas, sincronizando seus clipes de voz mais embaraçosos do projeto Glorp com uma trilha sonora dramática.

Era uma tarde de domingo, Thomas estava narrando um artigo chato em seu estúdio caseiro. Joey estava sentado no chão, encostado na parede, lendo um livro. Um raio de sol iluminava seu cabelo.

Thomas parou de narrar. Joey olhou para cima.
“Tudo bem?”

Thomas tirou os fones de ouvido. “Sim. É só… gosto de você aqui.”

Joey sorriu, um sorriso suave e tranquilo. “Eu também gosto de estar aqui.”

Thomas pausou o gravador. A profundeza de sua voz não era mais para o microfone. Era apenas para Joey.
“Joey Dane, você é o melhor take da minha vida.”

Joey corou, fechando o livro. “E você, Thomas Johnson, é a minha mixagem favorita.”

E no silêncio aconchegante do estúdio, o som de um beijo foi a única gravação perfeita que eles precisavam.

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