Nicola Veneziano fucks Gabriel Dior with his big cock

O mundo de Nicola Veneziano era feito de linhas precisas, tecidos caros e o silêncio austero das boutiques de alta-costura em Milão. Ele era o prodígio do design, o “príncipe herdeiro” da moda italiana, cujo sobrenome era sinônimo de luxo impecável. Suas coleções eram perfeitas, e sua vida, uma vitrine.
Gabriel Dior era o caos criativo. Um maquiador francês de talento bruto e personalidade vibrante, que chegava atrasado a todas as fittings, manchava de glitter as roupas brancas e desafiava as paletas de cores pré-estabelecidas com um riso contagiante. Ele não seguia tendências; ele as criava no calor do momento.
Seus mundos colidiram na backstage da Semana de Moda de Paris. Nicola, estressado, supervisionava cada detalhe da sua coleção “Olimpo”. Gabriel havia sido contratado de última hora para a maquiagem.
“O que é isso?” Nicola perguntou, voz cortante, ao ver um modelo com pálpebras pintadas de um dourado agressivo, quase selvagem, que não estava no storyboard. “Isso é um dourado vulgar. Está estragando a pureza do linho branco!”
Gabriel nem pestanejou. “O linho é puro demais, chéri. Parece um fantasma. Precisa de sangue, de vida. O dourado não é vulgar, é solar. É um deus, não um estátua.”
Ninguém desafiava Nicola Veneziano. Mas aquele francês insolente, com um pincel em uma mão e um café na outra, o fitou com uma confiança tão desarmante que Nicola, por um segundo, duvidou de sua própria perfeição.
A coleção foi um sucesso estrondoso. A crítica elogiou o “ousado contraste entre a pureza italiana e o fogo francês”. Nicola procurou Gabriel no fim do caos.
“Você estava certo”, admitiu, relutantemente. “A maquiagem… funcionou.”
Gabriel sorriu, um sorriso que chegava aos olhos verdes e parecia conter todos os fogos de artifício de Paris. “Claro que funcionou. Beleza sem um pouco de caos é apenas… tédio.”
Aquela frase ecoou na mente de Nicola nos dias seguintes. Ele, que controlava tudo, sentiu uma estranha atração pelo incontrolável. Começaram a se encontrar. Nicola levava Gabriel a jantares refinados, onde Gabriel ensinava-o a saborear o vinho, não apenas apreciá-lo. Gabriel arrastava Nicola para festas underground, onde Nicola aprendia que a verdadeira elegância poderia estar num rasgo improvisado, num risalto desconjuntado.
Nicola era a estrutura; Gabriel, a cor. Nicola era a melodia clássica; Gabriel, o improviso de jazz.
Uma noite, no apartamento de Nicola, imaculadamente decorado, Gabriel viu uma foto dele, criança, sério ao lado de um avão igualmente sério. “Nossa”, brincou Gabriel, “até de shortinho você usava Armani?”
Nicola riu, um som raro e genuíno. “Era Dior, na verdade.”
Gabriel riu mais alto, e naquele momento, Nicola entendeu. Ele se apaixonou não pelo caos de Gabriel, mas pela liberdade que ele representava. Gabriel não quebrou suas paredes; ele pintou muralhas vibrantes sobre elas.
Por sua vez, Gabriel, que sempre se escondera atrás de uma persona extrovertida, encontrou em Nicola um porto seguro. Alguém que o ouvia, que admirava sua arte sem querer domá-la.
Num domingo de manhã, com a luz entrando pela janela e manchando de dourado a pele de Gabriel – aquele mesmo dourado “vulgar” que havia iniciado tudo –, Nicola o observou dormir. Pegou um pedaço de papel e um lápis de carpinteiro, não um de design, e esboçou aquela cena. Era imperfeito, tremido, cheio de vida.
Quando Gabriel acordou, viu o desenho na mesa de cabeceira. Ficou em silêncio por um longo momento.
“É a coisa mais bonita que já fizeram para mim”, sussurrou. “Porque é a única coisa sua que não é perfeita.”
Nicola encostou a testa na dele. “Você me ensinou que a beleza está na imperfeição, Gabriel. Você é a minha melhor criação.”
E no silêncio daquela manhã, entre um estilista italiano e um maquiador francês, nasceu uma coleção de apenas duas peças: um amor que unia a precisão de Veneziano com a paixão de Dior. Perfeito em sua desordem.