Luca Pfister jerks off and shows off his hole

O ateliê de Luca Pfister cheirava a terebentina e madeira de cedro. Lascas douradas cobriam o chão como confete, e cavaletes sustentavam telas que capturavam a luz do fim de tarde que entrava pela grande janela. Luca estava absorto, esculpindo a curva suave de um pescoço de cavalo em um bloco de nogueira, quando a campainha da galeria na frente tocou.

Ele limpou as mãos em um pano já manchado e foi atender, esperando um colecionador ou talvez um turista perdido. Mas quem estava sob a moldura da porta fez o ar parar em seus pulmões.

Ela se chamava Elara. Tinha cabelos da cor do âmbar e olhos que lembravam o mar em um dia de tempestade. Explicou, com uma voz suave que parecia uma melodia, que estava na pequena cidade alpina para restaurar os afrescos da capela histórica e ouvira falar de seu trabalho.

Luca, um homem mais habituado à conversa das formas e texturas do que das palavras, encontrou-se oferecendo-lhe um chá, mostrando suas peças, falando sobre a resistência do carvalho e a suavidade do linho. Elara não apenas ouvia; ela via. Ela apontava para uma escultura de um pássaro e dizia: “Você capturou não o voo, mas o momento exato antes dele, a tensão silenciosa da decolagem.” Ninguém tinha visto isso antes.