Hard Valentine (HardTomXXX) – Stroking my big cock while talking dirty and shooting a big load

Hard Valentine
O apartamento de Hard era um reflexo de seu nome: frio, minimalista e funcional. Concreto aparente, aço escovado e livros de engenharia perfeitamente alinhados. Era um santuário contra o caos do mundo exterior, um lugar onde a lógica reinava e as emoções eram mantidas sob rigorosa quarentena. Até aquele dia de fevereiro.
Ele a encontrou encolhida na entrada do prédio, encharcada pela chuva repentina que castigava a cidade. Ela não chorava, apenas parecia… perdida. Um ramo de flores murchas—cravos vermelhos—jazia ao seu lado, abandonado.
“Você mora aqui?” Hard perguntou, sua voz mais áspera do que pretendia.
Ela ergueu o rosto. Seus olhos eram da cor do mel e, mesmo avermelhados pelo frio, guardavam um calor que fez algo dentro dele se contrair. “Não. Era para ser um encontro. No 504. Ele não veio.”
Hard não era um homem de gestos impulsivos. Calculava riscos. Ajudar uma estranha significava abrir uma brecha em suas defesas. Mas a imagem daquela figura solitária contra o granito cinza da calçada foi uma variável que sua equação não previu.
“Valentine,” ela disse, estendendo a mão molhada. “Meu nome é Valentine.”
Valentine. O nome ecoou em seu peito, um paradoxo doloroso. O dia dos namorados, a celebração do amor que ele mais desprezava, personificada em uma mulher frágil e triste na sua porta.
“Hard,” ele respondeu, segurando sua mão brevemente. “Você deve estar congelada. Entre.”
Ele a levou para dentro, ofereceu uma toalha seca e um café amargo, sem açúcar. Esperava que o calor a reanimasse e a levasse embora. Mas Valentine não era o que ele esperava. Ela não se intimidou com sua austeridade. Em vez disso, seus olhos percorreram as prateleiras de livros, a escultura de metal na parede, e encontraram não frieza, mas… ordem.
“É tranquilo aqui,” ela murmurou. “Seguro.”
Ele descobriu que ela era artista. Pintora. Ela via cores onde ele via espectros de luz, via emoção onde ele via forma. Ela falava com um fervor que era quase irracional, e Hard, que tinha todas as respostas, se viu sem nenhuma para a curiosa atração que sentia.
Nos dias que se seguiram, Valentine tornou-se uma presença constante, uma mancha de tinta colorida em seu mundo monocromático. Ela deixou um pincel sobre sua mesa de aço, um livro de poesia entre seus manuais. Ela ria de suas piadas secas e desafiava seu cinismo.
“Por que você luta tanto contra isso?” ela perguntou uma noite, olhando para a cidade iluminada através da janela de seu apartamento.
“Contra o quê?”
“Contra sentir. Você constrói paredes ao redor de si mesmo e chama de fortaleza.”
“Paredes são sólidas. Previsíveis. Elas protegem,” ele argumentou, sua voz um sussurro áspero.
“Elas também isolam,” sussurrou ela de volta, colocando a mão sobre seu coração. Ele sentiu o calor através da camisa de algodão, uma sensação alarmante e maravilhosa. “O que há de tão assustador em não estar no controle?”
Hard olhou para ela, para a vulnerabilidade teimosa que era sua força, e sentiu suas defesas racharem. Não com um estrondo, mas com um gemido suave, como o gelo derretendo na primavera.
“Você,” ele admitiu, a verdade saindo crua e não polida. “Você é assustador. Porque desde que você entrou na minha vida, nada faz mais sentido. E, de alguma forma, tudo faz.”
Valentine sorriu, um sorriso que iluminou o apartamento melhor que qualquer lâmpada de LED. “Talvez o amor não seja para fazer sentido, Hard. Talvez seja só para ser sentido.”
Ele a puxou para perto, e pela primeira vez, Hard Valentine não resistiu. Ele se rendeu àquela lógica superior, ao calor, ao caos, à beleza imprevisível que ela trazia. E quando seus lábios se encontraram, ele descobriu que o material mais resistente do universo não era o aço ou o concreto.
Era o coração, uma vez aberto, finalmente batendo em sincronia com outro.