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Italian devil used by Smellykinkster – Lucifer Diaz and SmellyKinkster fuck

O apartamento de Lucifer Diaz era um templo da ordem imaculada. Cada livro alinhado pela cor, cada superfície livre de poeira, cada grama de café medida com precisão. Era uma existência controlada, uma resposta silenciosa ao caos que o seu nome sugeria, mas que ele rejeitava com cada fibra do seu ser. Ele preferia “Luc”, curto, simples, inofensivo.

O caos, no entanto, chegou na forma de um caminhão de mudanças e uma risada estridente que ecoou no corredor do prédio. Seu novo vizinho.

A primeira vez que o viu, Luc estava saindo para o trabalho. A porta do apartamento ao lado estava escancarada, revelando uma pilha caótica de caixas, instrumentos musicais estranhos e tecidos coloridos. E no meio daquele furacão, estava ele: cabelos descoloridos presos de qualquer jeito, uma camisa de uma banda de metal que Luc não conhecia, manchada de tinta, e um sorriso que parecia tomar todo o corredor.

— E aí, vizinho! — disse o jovem, erguendo uma lata de energético. — Sou o Kyle. Mas todo mundo me chama de SmellyKinkster online, então pode chamar assim se quiser. É mais divertido.

Luc quase engasgou com o próprio ar. SmellyKinkster? Ele limitou-se a um aceno breve e educado, quase um piscar de olhos, e fugiu para a santidade do elevador.

Nos dias que se seguiram, a existência de SmellyKinkster (Luc se recusava a chamá-lo de Kyle) impregnou a vida de Luc. O cheiro de tinta a óleo e incenso que vazava pela sua porta. O som abafado de música industrial a qualquer hora da noite. As encomendas estranhas deixadas na porta — pedaços de couro, tintas metálicas, livros com títulos perturbadores.

Luc estava determinado a odiá-lo. Era a antítese de tudo o que ele valorizava.

Até a noite do blackout.

Uma tempestade derrubou a energia de todo o quarteirão. No escuro, o apartamento perfeito de Luc tornou-se uma prisão silenciosa e assustadora. A única luz vinha de under da porta do vizinho, onde a fraca chama de uma vela bruxuleava.

Hesitante, Luc bateu à porta, uma vela não usada na mão.

— Entre! — a voz era mais suave do que ele lembrava.

Dentro, o caos era iluminado por meia dúzia de velas. SmellyKinkster não estava pintando ou consertando algo barulhento. Ele estava sentado no chão, montando um quebra-cabeça complexo de um dragão, com uma concentração serena que Luc nunca lhe atribuíra.

— Lucifer Diaz, — disse o vizinho, sorrindo. — Precisando de fogo?

— Luc, — corrigiu ele, automaticamente.

— Luc, — repetiu o vizinho, e o nome soou diferente em sua boca, mais quente. — Pode sentar. O chão é limpo, prometo.

A conversa começou aos trancos e barrancos. Luc, sobre sua aversão ao descontrole. Kyle — porque ele finalmente pediu para ser chamado assim — sobre sua arte, sobre como transformar materiais brutos e ideias estranhas em beleza. Ele era um artesão, um criador de fantasias de couro e acessórios de um estilo que Luc não compreendia, mas cuja paixão ele começou a admirar.

Kyle não era apenas caos. Era caos com um propósito.

Luc descobriu que gostava da desordem organizada de Kyle. Gostava do modo como ele franzia a testa quando concentrado, da maneira sincera como ria de suas próprias piadas ruins. E Kyle viu além da fachada impecável de Luc, enxergando não um chato, mas alguém que se esforçava muito para se sentir seguro.

O amor não foi um raio, mas uma lenta infiltração, como a luz das velas daquela noite preenchendo todos os cantos escuros.

Uma tarde, Kyle apareceu na porta de Luc, nervoso, segurando uma peça de couro trabalhada com intrincados desenhos de penas de fênix.

— É para você, — disse ele, algo vulnerável em seus olhos que normalmente transbordavam confiança. — Uma algema. Mas não para prender ninguém. Só… uma promessa. De que eu posso ser sua âncora no caos, se você quiser.

Luc olhou para a algema, uma peça de arte brutal e delicada ao mesmo tempo. Não era um símbolo de prisão, mas de escolha. De confiança.

Ele estendeu o pulso.

— Prende, então.

Kyle fechou o fecho com um click suave. Era um som definitivo. Não de uma porta se trancando, mas de uma se abrindo.

Agora, o apartamento de Luc tem um cheiro constante de café forte e de tinta a óleo. Há um cavalete num canto da sala e um quebra-cabeça meio montado sobre a mesa impecável. Às vezes, de madrugada, Luc se senta na varanda e observa Kyle pintar, suas mãos, sempre sujas de tinta, movendo-se com uma graça que hipnotiza.

E quando alguém pergunta a Kyle, o SmellyKinkster, como conseguiu conquistar o tão arrumado Lucifer Diaz, ele apenas sorri, seu sorriso que toma toda a sala, e diz:

— Eu não conquistei. Nós apenas descobrimos que nossas peças quebradas se encaixavam perfeitamente. E que o cheiro de tinta e o de café fazem uma combinação perfeita.

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