Romeo J and Siren Santiago fuck on the roof deck

O farol de Veridian era o ponto mais alto da cidade costeira, e Romeo J. era seu guardião. Ele herdara o ofício do avô, um homem de poucas palavras e muitos segredos. Romeo preferia a companhia da luz rotativa e do vasto oceano à agitação da cidade abaixo. Sua vida era um ciclo previsível de manutenção, observação e solidão. Até aquele verão.

Foi quando o navio de pesquisa oceanográfica Áquila ancorou na baía. E com ele, chegou Siren Santiago.

Romeo a viu primeiro pela sua poderosa luneta. Ela estava no convés, com o vento salgado brincando em seus cabelos negros como azeviche, apontando para a costa enquanto falava animadamente com um colega. Havia uma energia nela, uma curiosidade vibrante que parecia desafiar a imensidão apática do mar.

Siren era bioacústica marinha. Ela estudava os sons dos oceanos, as sinfonias escondidas nas profundezas. Seu equipamento era uma extensão dela mesma: hidrofones sensíveis que capturavam o canto das baleias, o estalido dos camarões, o infrassom das correntes.