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BR UBER TARADÃO macetou o cuzinho do filhão bem gostoso, que delícia!

O Encontro no Aplicativo

Uber era um motorista de aplicativo que levava seu trabalho muito a sério. Seu carro sempre impecável, a temperatura do ar-condicionado ajustada com precisão, e ele nunca se desviava um centímetro do caminho sugerido pelo GPS. Ele era eficiente, pontual e… um tanto quanto rigoroso. Suas passageiras sempre saíam do carro com um “muito obrigada” educado, mas nunca com um sorriso ou um olhar para trás. Ele era o que suas amigas chamavam de “bonito, mas frio”.

Certa noite chuvosa, depois de deixar uma passageira em um prédio luxuoso, ele recebeu uma nova corrida. A localização era uma balada notória da cidade, conhecida como “A Caverna do Tarado”. Uber franziu a testa. “Lá vamos nós,” pensou, já imaginando algum cliente barulhento e embriagado.

Quando a porta se abriu, entrou uma ventania de risos e perfume doce. A passageira era uma mulher de cabelos coloridos, com um vestido que brilhava sob a luz da rua. Ela se acomodou no banco de trás e disse, sem fôlego:
— Oi! Pode me levar para a Rua das Acácias, 120? E, por favor, ligue o som! Adoro essa música!

Era a rádio que Uber sempre deixava num volume quase inaudível. Ele, relutante, aumentou um pouco o volume. A mulher cantarolava e balançava os ombros.

— Meu nome é Tara — disse ela, se inclinando para frente. — Mas todo mundo me chama de Taradão, porque quando eu gosto de algo, eu gosto de paixão! Seja de um hobby, de uma comida ou de uma pessoa.

Uber manteve os olhos na estrada, sem demonstrar reação.
— Uber — respondeu, secamente.

— Uber? Que nome forte! Combinou com você. Parece super sério. Um Uber Taradão da responsabilidade! — ela riu, e o som foi estranhamente contagiante.

A viagem continuou assim. Tara falava sobre tudo: sobre a noite, sobre seu trabalho como ilustradora de livros infantis, sobre como a chuva a fazia querer comer pipoca. Uber respondia com monossílabos, mas, pela primeira vez, não se incomodava com a tagarelice. Havia uma luz nela que aquecia o carro mais que o ar-condicionado.

Quando chegaram ao destino, a chuva havia parado. Tara pegou suas coisas.
— Obrigada pela carona, Uber Sério! — disse ela, saindo do carro.

Ela já havia desaparecido dentro do prédio quando Uber notou um caderno de sketches colorido caído no banco. Ele o pegou. As páginas estavam repletas de desenhos vibrantes: dragões sorridentes, gatos usando chapéus, flores com carinhas. Era pura alegria em forma de traços. No canto inferior de uma página, estava escrito: “Tara D. Ânimo – @tara_danimo”.

Ele sorriu. Um sorriso genuíno, raro.

No dia seguinte, em vez de simplesmente entregar o caderno na portaria, ele estacionou o carro, foi até a floricultura mais próxima e comprou um pequeno cactus com uma flor minúscula. Escreveu um bilhete: “Até um Uber sério pode tarar por um cactus. Ou por uma ilustradora. — Uber.”

Deixou o caderno, o vaso e o bilhete com o porteiro.

Duas horas depois, seu celular tocou. Era uma mensagem no aplicativo de motorista, para uma nova corrida. O ponto de partida era o estúdio de Tara. Ele aceitou imediatamente.

Quando chegou, ela já estava na calçada, segurando o cactus e com um sorriso que rivalizava com o sol da manhã. Ela abriu a porta do passageiro e sentou-se no banco da frente.

— Então — disse ela, fitando-o com intensidade —, você é mesmo um Uber Taradão. Tarou por mim e pelo meu cactus!

Uber riu, um som que até ele mesmo havia quase esquecido.
— Acho que o apelido é seu, não meu. Mas… posso ser taradão em tentar te conquistar? Talvez com um café?

— Só se for agora — respondeu Tara, afivelando o cinto. — E você escolhe a música dessa vez.

E pela primeira vez, Uber desligou o GPS e simplesmente seguiu em frente, com a melhor companhia que já teve.

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