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3some – AfroBlackXXX uses Jason Coxxx and Joey Parker

O clube noturno “Vértice” era um organismo pulsante de luz, som e corpos suados. No DJ booth, elevado como um altar, Jason Coxxx era o deus do caos controlado. Seus braços, tatuados com circuitos elétricos, cortavam o ar, mixando batidas que faziam o piso tremer. Seu *drop* era uma libertação coletiva, um momento de puro êxtase que ele orquestrava com a precisão de um cirurgião. Ele era um mito, um fantasma que só existia na luz estroboscópica.

Do outro lado do piso de dança, no bar, Joey Parker servia *soft drinks* com uma paciência de santo. Ele usava óculos de aro fino e um avental limpo, anotando pedidos em um bloquinho. Enquanto Jason comandava a multidão anônima, Joey conhecia os nomes de todos os *designers*, *modelos* e produtores que frequentavam o lugar. Ele era o ponto de ancoragem, a memória do caos.

Toda noite, por volta das 2h, a cena se repetia. Jason, esgotado e com os ouvidos zumbindo, descia do booth e se encaminhava direto para o bar. Ele não pedia uma bebida energética ou uísque caro.

— Chá de camomila. Com mel. — era a primeira coisa que Jason dizia a qualquer um a cada noite. Sua voz, diferente do comando no microfone, era áspera e baixa.

E Joey, sem precisar anotar, já estava aquecendo a água. Ele entregava a caneca de porcelana — uma que ele guardava só para Jason — com um pequeno, discreto sorriso.

— Boa set tonight, — Joey dizia, sua voz um antídoto para o ruído ensurdecedor.

Jason apenas assentia, seus dedos envolvendo a caneca quente como se fosse um salva-vidas. Ele observava Joey atender os outros, sempre gentil, sempre presente. Havia uma calma naquele homem que Jason, em seu mundo de picos de adrenalina e quedas bruscas, não conseguia compreender. Era uma terra firme que ele ansiava pisar.

A atração era um *build-up* lento, uma batida constante sob a música alta. Jason começou a aparecer mais cedo, para “verificar o som”. Joey começou a levar livros de capítulos de *mangá* para o trabalho, deixando-os semi-escondidos sob o balcão — livros que, curiosamente, Jason também lia.

A virada aconteceu em uma madrugada chuvosa. O clube estava fechado. Jason, que havia esquecido seu *headphone*, voltou para buscar e encontrou Joey sozinho, limpando o bar com um pano, com uma suave música de piano tocando no som ambiente.

O silêncio entre eles era diferente. Não era o silêncio cansado de sempre. Era carregado, cheio de tudo que não era dito.

— Por que você trabalha aqui? — Jason perguntou, sua voz ecoando no salão vazio. — Você não é… como o resto de nós.

Joey parou de limpar e olhou para ele, seus óculos refletindo as luzes das prateleiras de bebidas.

— Eu gosto de observar as pessoas. Suas histórias. — Ele encarou Jason. — A sua é a mais barulhenta e a mais silenciosa de todas.

Jason deu um passo à frente. O arrepio não era da madrugada fria.

— E o que você vê na minha história? — sussurrou ele, parando a poucos centímetros de Joey.

Joey não recuou. Ele ergueu a mão e, com uma coragem que surpreendeu a si mesmo, tocou suavemente o circuito azul tatuado no pulso de Jason.

— Vejo alguém que passa a noite toda conectando batidas para todo mundo, — sussurrou Joey, seu dedo traçando a linha de tinta. — Mas que nunca se sente realmente conectado a ninguém.

A afirmação foi tão precisa, tão íntima, que tirou o fôlego de Jason. Ele fechou os olhos por um segundo, e quando os abriu, toda a persona do DJ Coxxx tinha desaparecido. Sobrou apenas Jason.

Ele inclinou a cabeça e seus lábios encontraram os de Joey.

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